Da Redação
Com Lusa
A multinacional tecnológica Nokia anunciou durante a Web Summit, em Lisboa, na presença do primeiro-ministro de Portugal, António Costa, a abertura de um “novo centro de excelência” na unidade de Alfragide, no concelho de Oeiras.
Num breve discurso, a diretora de informação da Nokia, Ursula Soritsch-Renier, salientou que, em Portugal, já trabalham para esta multinacional cerca de dois mil funcionários e que, em breve, para o novo centro, será dado o início a um processo para a contratação de “mais cem engenheiros”.
Tendo ao seu lado os ministros de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, e da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, António Costa congratulou-se com a decisão da Nokia, salientando, depois, a já “longa relação de Portugal” com esta empresa que nasceu na Finlândia.
“A Nokia não nos descobriu agora, conhece-nos há muito tempo e sabe qual a capacidade dos quadros portugueses. Não estamos perante um caso de amor à primeira vista. Pelo contrário, há um conhecimento que vem de longe”, considerou o primeiro-ministro.
Para António Costa, o anúncio deste investimento da Nokia “representa um sinal de confiança na economia portuguesa, porque está a ser criado no país emprego mais qualificado”.
“Mais do que para o Governo, este investimento é importante para a sociedade portuguesa. Significa que investir na educação, na qualidade dos recursos humanos é a melhor chave para o desenvolvimento do país”, acrescentou o líder do executivo, numa breve sessão que decorreu já ao fim da tarde.
Nesta sua primeira visita à edição deste ano da Web Summit, António Costa chegou ao Parque das Nações ao fim da manhã, tendo estado reunido com o presidente da Microsoft Brad Smith, e com o direito chefe de tecnologia da Procter Gamble, Alan Boehme, encontros em que abordou temas como o ecossistema da inovação e o apoio a jovens empreendedores.
Durante a tarde, António Costa visitou os três pavilhões de exposição e teve a oportunidade de falar com vários jovens empreendedores portugueses, assim como conhecer os projetos para o país de gigantes tecnológicos como a Google, a Microsoft ou a Siemens.