Mundo Lusíada
Com Lusa
O Presidente português Cavaco Silva, recebeu neste 30 de junho dirigentes das associações acadêmicas do Ensino Superior que lhe apresentaram um caderno reivindicativo.
Este é o segundo encontro que o chefe de Estado com representantes das associações acadêmicas do Ensino Superior, depois de em 2011 ter promovido um encontro semelhante em Coimbra.
O documento, entregue a Cavaco Silva, foi preparado no passado dia 21 durante num encontro nacional de direções associativas. A internacionalização e a investigação e inovação são outros temas tratados no documento.
Intitulado “Por um Caminho de Futuro — O Programa de Governo do Movimento Associativo Estudantil para a XIII Legislatura”, o documento aborda temas sobre a oferta formativa, a sua qualidade e avaliação, o financiamento dos estabelecimentos de ensino superior, ação social e abandono escolar.
Esperança e confiança
Cavaco Silva terminou o encontro reclamando que um maior envolvimento cívico e político traria “mais esperança e confiança” a Portugal. “Seria útil escutar diretamente os jovens e criar condições para o seu envolvimento direto nas questões que lhes dizem respeito”, vincou o chefe de Estado no Palácio de Belém.
Cavaco Silva esteve reunido durante cerca de uma hora com as Associações Académicas do Ensino Superior, que trouxeram ao presidente luso um caderno reivindicativo sobre o movimento estudantil.
No final do encontro, e em declarações perante os jovens a que a comunicação social pôde assistir, o Presidente enalteceu o trabalho dos dirigentes associativos, que conceberam um texto com “temas da maior importância” para se pensar o Ensino Superior.
A “importância do investimento em educação” foi relembrada por Cavaco Silva, que se socorreu de notas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que apontam Portugal como um país onde “do ponto de vista social e individual” é “altamente rentável” investir nesta área.
Sobre as alterações recentemente aprovadas ao regulamento de atribuição de bolsas – que vão contemplar mais 3.000 a 4.000 alunos no próximo ano letivo -, o chefe de Estado diz que este “é um passo, mas talvez seja um passo insuficiente”, até porque, advoga, “ninguém pode ficar excluído” do Ensino Superior se tiver qualidades para tal e pretender seguir essa via.