Almeida Garrett: celebração em “dose dupla” no Rio

Por Ígor Lopes

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O rancho folclórico Almeida Garrett contou com um sábado especial no início do mês. No dia 4 de maio, o grupo da Casa de Vila da Feira e Terras de Santa Maria, no Rio, esbanjou talento e alegria em palco durante a festa que marcou os seus 51 anos de existência. Mas o incentivo não era somente esse.

Dias antes, o rancho havia sido eleito o melhor grupo folclórico de 2012 num evento promovido pelo programa de rádio “Portugal em Ritmo de Show”. A partir daí, ficou fácil escolher quatro danças inéditas que iriam servir de presente para as dezenas de pessoas que lotaram o Salão Social do clube.

Com casa cheia, o público pôde assistir à apresentação do rancho folclórico infanto-juvenil de Danças e Cantares das Terras da Feira, que abriu a noite. Mais tarde, foi a vez dos ranchos da Casa de Viseu, Guerra Junqueiro, Lavradeiras de Portugal e o grupo folclórico Esperança, vindo diretamente de Paris.

O Almeida Garrett aproveitou a data para levar uma novidade ao público. Durante esse mini festival, o grupo exibiu quatro novas danças que, de acordo com os componentes, nunca haviam sido exibidas por algum rancho no Rio.

Segundo Ernesto Boaventura, presidente da Casa de Vila da Feira e Terras de Santa Maria, é preciso aproveitar este bom momento do grupo. “O rancho tem passado por uma fase excelente. Sempre fomos grupo de ponta. Mas hoje há mais disciplina, respeito, responsabilidade, carinho e amizade. Essa é a grandeza do Almeida Garrett. Temos muito orgulho disso”, afirma o responsável pela Casa, que acredita que o prêmio recebido pelo rancho no dia primeiro de maio deve ser encarado apenas como mais uma etapa.

“Foi o reconhecimento de um trabalho. Mas a nossa finalidade não é o troféu. Queremos alegrar o público”, completa Ernesto.
Na opinião de Marcio Rocha, ensaiador do rancho há cinco anos, todo esse sucesso é fruto de um imenso trabalho em equipe.
“Trabalhamos duro nesses últimos meses. Somos amadores, mas trabalhamos como profissionais”, refere Marcio, que garante que no mundo do folclore é preciso saber cativar as pessoas.

“Ensaiamos mais de três meses para apresentar essas quatro novas danças. Além de trabalhar, precisamos estimular o pessoal e oferecer boas condições”, finaliza Marcio.

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