Algarve e o Esplendor da Vilamoura

Na minha última passagem por PORTUGAL, tive a emoção de visitar no ALGARVE, a VILAMOURA, uma paixão para quaisquer turistas e no esplendor do fantástico cenário do Algarve, no Sul do grandioso e eterno Portugal.

Como é do conhecimento de todos, o Algarve veio de uma época da invasão dos “mouros”, que chegaram no ano 711 de nossa “Era” e ficaram por ali até a expulsão definitiva de Portugal no ano de 1452, quando as tropas ainda restantes dos mouros, que vieram da África, do Marrocos e da Mauritânia e ficaram em Portugal mais de 1.300 anos, foram definitivamente expulsas.

Os mouros deixaram imensas raízes em Portugal, na nossa própria língua, palavras diversas que hoje pronunciamos são de origem moura. Fizeram castelos, apanhadouros de águas e outras maravilhas. No ano de 1520, com a expulsão dos judeus da Espanha, 100 mil entraram no norte de Portugal, na região de Trás-os-Montes, sendo que o Rei de Portugal os queria enviar para a África, mas, por acordo eles trocaram de religião e de nomes, sendo que, os judeus escolheram nomes de animais, frutas e plantas, e do mesmo jeito decretou que os mouros ainda existentes teriam também que mudar de religião e trocar de nomes. No setor de religião tanto os judeus como os mouros passaram a ser os “Cristão Novos” e os mouros nos nomes optaram pelo adjetivo AL, da sua língua, então tivemos nomes como ALMEIDA (Al-meida). ALCANTARA (al-kantara) ALBERTO ( al-berto) e uma infinidade de nomes com o adjetivo AL, bem como,  nomes de locais (Campos, Costa) e profissões como Ferreira (ferreiro) e a própria palavra designando o local ALGARVE (AL-GARVE).

A VILAMOURA é na realidade um dos maiores complexos turísticos da Europa, está localizada no Algarve, na freguesia de Quarteira, no Concelho de Loulé, fica ao redor de uma marina, e possui um grandioso complexo esportivo e uma imensidão de hotéis, da melhor classificação mundial. A Vilamoura na realidade começou a ser implantada na época do ano de 1960 e hoje qualquer cidadão português ou de outros países imediatamente se apaixonam pela sua visão, fazendo com que sempre programem as suas férias para esse lugar extraordinário.

Além dessa beleza montada no século 20, existem ruínas de outras épocas, não só da época moura, mas também anterior, quando os romanos ali mandavam, ou seja as ruínas romanas do “Cerro da Vila” com extenso complexo de banhos e grandiosos mosaicos, tudo para deleite do visitante, como este viajante brasileiro, que agora também possui a cidadania portuguesa e ao recordar desse passeio grandioso, belas recordações que teve e que em próxima ida a Portugal, com certeza novamente visitará essa região maravilhosa, que nos dignifica para honra e glória do PORTUGAL ETERNO.

 

Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

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