O “ALENTEJO”, ao sul de PORTUGAL, é uma terra fascinante para o turista mundial, que ali vai para conhecer as terras maravilhosas do Portugal eterno.
As suas campinas, os seus bosques, os seus vinhedos e principalmente a simpatia do povo alentejano é fantástica. E uma das coisas principais a preservação das obras do passado distante, com tradição e costumes milenários, nas suas aldeias, nos seus vilarejos vem evocar a história portuguesa.
Em eras passadas, mesmo porque a sua história vem de séculos e séculos quase sem fim e devido à sua beleza natural foi disputada por um número grande de povos que por ali andaram, como os celtas, os fenícios, os iberos e finalmente os romanos e mouros.
Com seus campos floridos, as suas maravilhosas praias e seus campos verdejantes, em passado remoto, foram invadidos e imensas batalhas sangrentas foram acontecidas, mas, esse povo lusitano soube como aliviar as invasões e hoje dar de presente a Portugal essa terra maravilhosa do Alentejo.
O nome “Alentejo” está gravado por ser uma terra do “Além Tejo”, o principal rio de Portugal, e nas suas terras encontramos imponentes castelos e muralhas, e como não podia deixar de ser, em quase toda a região do Alentejo vemos castelos maravilhosos de épocas passadas, como o de “Marvão” e o de “Monsaraz”, edificações feitas à séculos e para defesa desse povo maravilhoso aos ataques de todas as raças que por ali andaram, atrás de conquistas de seu maravilhoso território.
O território “alentejano” é um dos maiores de Portugal e conta com inúmeras cidades, uma mais linda que a outra, como ao norte do Alentejo, encontramos: Marvão, Alter-do-chão, Campo Maior, Elvas, Estremóz, Borba e Arraiolos. E no centro com Redondo, Évora, S.Pedro do Corval, Reguengoz de Monsaraz, e Moura. E ao sul, Beja, Santiago de Cacém, Porto Corvo, Mertóla, Zambujeira do Mar.
O seu território tem ainda as praias do Oceano Atlântico, e faz fronteiras ao norte com as “Beiras”, e à leste com Estremadura, Ribatejo e Costa de Lisboa, contando com um território de 30.000 quilômetros quadrados.
O povo alentejano foi formado por diversos povos que por ali ficaram, provenientes de tribos invasoras que finalmente por ali ficaram, como os fenícios, os iberos, os celtiberos, os próprios romanos e mouros. Estes dois últimos ficaram na Lusitânia, os romanos por 1.000 anos – de 300 antes de Cristo até o ano de 711 de nossa era – e os mouros de 711 até 1452, pertinho das grandes descobertas mundiais, inclusive o Brasil, que após a expulsão dos mouros, 48 anos depois, foi descoberto o Brasil.
Cidades antigas e heroicas como “Arraiolos”, uma cidade Celta de 300 anos antes de Cristo, Marvão que fica no alto da serra, foi defendida dos ataques pelo monte escarpado que fica à 860 metros de altitude, uma vez que esse povo lendário defendia com “unhas e dentes” as terras da Lusitânia, portal do nosso querido e eterno Portugal. E por essa razão que nós lusitanos de uma era mais cadenciada temos sempre que reverenciar esse povo maravilhoso que construiu o ALENTEJO, para honra e glória do PORTUGAL ETERNO.
Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.