Candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB refuta o uso de verba pública na reforma ou construção de estádio.
Da Redação
Geraldo Alckmin, candidato ao governo de São Paulo pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), afirmou em almoço-debate, dia 5 de agosto, com empresários realizado no Hotel Hyatt pela Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil, que a cidade de São Paulo terá a Copa do Mundo 2014. “O que ainda está indefinido é se São Paulo terá a abertura do Mundial. Para isso, tem de ter um estádio que atenda as normas da FIFA. As conversas estão adiantas com o Goldman (Alberto Goldman, atual governador) e creio que a definição sobre a construção de um novo estádio ou da reforma do Morumbi deve sair logo” O candidato tucano, porém, deixou bem claro que é contra a utilização de dinheiro público para qualquer uma das hipóteses e usou o exemplo da construção da linha 4 do Metro de São Paulo e que é possível encontrar uma solução na parceria público-privada. “Acredito que o Estado deve se preocupar com obras de infra-estrutura e em investir em melhorias que durem para o contribuinte, não em estádio de futebol”, disse. Alckmin ressaltou ainda que deverá estender, caso eleito, a parceria público-privada para outros setores, citando o exemplo de áreas como a da saúde. “Hoje há muitos hospitais públicos que não tem funcionário público e funcionam. Esta é a diferença que nós temos com o outro partido (PT). Eles acham que tudo deve ser estatal, para nós tem que ser público. A população pode ter acesso gratuito, mas a gestão não precisa ser do Estado.” Segurança pública – Questionado sobre segurança pública pelos empresários, Alckmin disse que neste assunto “ninguém está feliz”, mas usou números de queda de homicídios em São Paulo desde que o PSDB assumiu o governo em 1995. “São Paulo tem hoje um dos índices de homicídios mais baixos do País, mas ainda é um número considerado alto (4,7 mil por ano). No mês passado, o Estado registrou 8,8 mortes para cada 100 mil habitantes, a primeira vez em dez anos que ficamos abaixo de 10 mortes para cada 100 mil.” O candidato ressaltou que o Estado tem 40% da população carcerária do País, criticou o governo federal que, segundo ele, deveria se preocupar o policiamento de fronteiras internacionais para diminuir a entrada das drogas, um dos grandes motivos da violência, no País. Sobre o setor do turismo, o candidato declarou que o caso de Portugal foi a inspiração para o seu plano de governo. Segundo Alckmin, Portugal conseguiu fazer um "up grade" em sua oferta turística, conseguiu se impor com uma imagem de qualidade e vem desenvolvendo um trabalho de promoção e divulgação turística ímpar no mercado brasileiro. "O envolvimento dos líderes de opinião e a parceria com os profissionais e veículos de comunicação é uma atitude fundamental para divulgar e consolidar a imagem de um destino turístico". O candidato declarou ainda que, reconhecendo a importância do turismo para a economia local, foi recentemente criada a Agência Estadual de Promoção Turística para divulgar no mercado interno e externo as potencialidades turísticas do Estado de São Paulo. Impostos – “São Paulo não entrará em guerra fiscal”, disparou Alckmin ao ser questionado sobre perder empresas para outros estados por conta de incentivos fiscais. O postulante à vaga de governador usou a chegada de indústrias do setor automotivo no Estado, como Toyota, em Sorocaba, e Hyundai, em Piracicaba em defesa das políticas adotada pelo atual governo e condenou a prática de isenção de ICMS. “Quem ganha com isso (incentivos fiscais) são os donos da empresas e quem perde é o contribuinte que não terá acesso a serviços e melhorias que entram com este dinheiro. Temos de desonerar investimentos e baixar o imposto na ponta (para o consumidor). Assim como é feito pelo atual governo em São Paulo com o etanol, que tem ICMS de 12%, enquanto no resto do País a alíquota é de 25%”. Este foi o segundo almoço-debate de uma série de quatro programados pela Câmara Portuguesa de Comércio em São Paulo com candidatos ao governo estadual e à presidência da República, iniciado com Aloizio Mercadante (PT). “A Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil cumpre seu dever de participar ativamente da política do País, contribuindo para o processo democrático, para o debate e para o conhecimento público das idéias dos candidatos”, disse o presidente da entidade, Manuel Tavares de Almeida Filho. Participaram do encontro políticos, empresários e autoridades como o senador Romeu Tuma (PTB-SP), o deputado federal Arnaldo Madeira (PSDB-SP), o cônsul de Portugal, José Guilherme Queiroz de Ataíde, entre outros. Depois dos candidatos ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante (PT) e de Geraldo Alckmin (PSDB), a Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil irá promover almoço-debate com os presidenciáveis Dilma Rousseff, em 16 de agosto, e José Serra, em 17 de setembro. O local ainda não está definido.
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