Da Redação
Com agencias
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu incluir, no rol de procedimentos obrigatórios a serem atendidos por planos de saúde, os testes para confirmação de infecção pelo novo coronavírus, que causa a covid-19. A Resolução Normativa 458, de 2020, que inclui os exames laboratoriais, foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.
As pesquisas de anticorpos IgA, IgC ou IgM serão obrigatórias para os planos de saúde nas segmentações ambulatorial, hospitalar (com ou sem obstetrícia) e referência, nos casos em que o paciente apresente ou tenha apresentado alguns quadros clínicos.
Entre esses quadros clínicos estão gripe com quadro respiratório agudo (com febre, tosse, dor de garanta, coriza ou dificuldade respiratória) e síndrome respiratória aguda grave (dificuldade para respirar, pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada nos lábios e rosto).
A inclusão dos exames no rol de procedimentos obrigatórios para planos de saúde foi tomada em reunião colegiada da ANS na semana passada, em cumprimento a uma decisão judicial.
A pandemia da covid-19 já matou mais de 501.000 pessoas em todo o mundo desde que a doença foi detetada na China, em dezembro, segundo um balanço da agência AFP deste dia 29.
No total, foram contabilizadas 501.847 mortes a nível global, num total de 10.161.240 infectados em 196 países, sendo que 5.074.100 pessoas já foram dadas como curadas.
Os Estados Unidos são o país onde se registou o maior número de mortes (125.803 em 2.549.069 casos), seguindo-se o Brasil (57.622 mortos em 1.344.143 casos), o Reino Unido (43.550 em 311.151 casos), a Itália (34.738 mortos em 240.310 casos) e a França (29.778 em 199.343 casos).
O Ministério da Saúde registrou neste domingo o total de 733.848 pessoas curadas do coronavírus em todo o Brasil. O número é superior à quantidade de casos ativos no país (552.673), que são pacientes em acompanhamento médico. Atualmente, o registro dos curados já representa mais da metade do total de casos acumulados (54,6%), segundo o governo.