Operação para repatriar brasileiros do Líbano é adiada

Da Redação com EBC

 

A Operação Raízes de Cedro, que vai repatriar brasileiros que estão no Líbano, será adiada. Inicialmente, a volta de 220 cidadãos começaria nesta sexta-feira (4), mas por falta de segurança para transportar essas pessoas até o aeroporto, a operação não ocorrerá.

“Em consequência da necessidade de medidas adicionais de segurança para os comboios terrestres que se dirigirão ao aeroporto da capital libanesa, a operação do primeiro voo brasileiro de repatriação não ocorrerá no dia de hoje. Novas informações sobre o voo serão prestadas ao longo do dia”, informou nota do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Na madrugada de hoje, pelo menos um ataque israelense atingiu as proximidades do perímetro do aeroporto internacional de Beirute, de acordo com uma fonte do Ministério dos Transportes e Obras Públicas do Líbano.

O objetivo do governo brasileiro é repatriar cerca de 500 pessoas por semana, com prioridade de embarque para idosos, mulheres, crianças e pessoas com necessidades médicas.

Ao todo, cerca de 21 mil brasileiros residem no Líbano. Na terça-feira (1°), o governo brasileiro informou que pelo menos 3 mil procuraram a Embaixada em Beirute com pedido de repatriação.

Conflito que se tornou alvo de ataques israelenses nos últimos dias, com o agravamento dos conflitos no Oriente Médio. Israel alega que combate integrantes do Hezbollah no território libanês.

O primeiro voo de resgate partiria nesta sexta-feira (4) de Lisboa, em Portugal, para a capital libanesa. O avião da Força Aérea Brasileira, um KC-30, iria chegar a Beirute por volta de 10h, horário de Brasília, 16h, horário local, retornando em seguida para a capital portuguesa. De Lisboa, ele seguiria para São Paulo, onde o desembarque estava previsto para às 8h de sábado (5).

Portugal

Já em Portugal, um avião com 41 cidadãos provenientes do Líbano, dos quais 16 são portugueses e os restantes familiares de outras nacionalidades, chegará neste dia 04 por volta das 20:45 ao aeroporto de Figo Maduro, segundo fonte oficial.

Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros indica que estes repatriados seguem num C130, operado pela Força Aérea Portuguesa.

Através desta operação de repatriamento de portugueses no Líbano, desencadeada e coordenada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, deixarão o Líbano 41 cidadãos, sendo 16 portugueses e os outros familiares de outras nacionalidades: Oito do Líbano, cinco de Espanha, oito de São Tomé e Príncipe, um do Brasil, um de Angola, um da Rússia e um de França.

No passado domingo chegaram a Lisboa 28 portugueses residentes no Líbano e 16 familiares diretos de outras nacionalidades, incluindo oito crianças, que solicitaram ajuda para sair do país.

Este grupo foi transportado por um avião KC-390 da Força Aérea Portuguesa.

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