Em consonância com o mestre José Álvaro Pereira Amaral, assinante do Jornal Mundo Lusíada, emérito conhecedor da história luso-brasileira, o que me enviou um trabalho magnífico sobre esse ilustre navegador, que deu ao mundo esta terra cheia de glórias e dignificou a lusitanidade no mundo todo.
De acordo com a sua pesquisa, durante muitos séculos os países tal como os conhecemos hoje resumiam-se em reinos, condados e principados, espalhados pelo continente europeu, independentes, mas com fronteiras pouco definidas. E o escopo do Rei D.João I era transformar Portugal num dos países mais poderosos do mundo.
A maioria dos navegadores da época eram voltados para a pesca e instados pela Escola de Sagres, que foi criada por D.Henrique, os astrônomos e cartógrafos resolveram avançar pelos mares e houve um financiamento pela “Ordem de Cristo” para fortalecer os navegadores portugueses, em razão de que, tudo estava monopolizado por Veneza e financiado por Gênova, que dominavam os campos das viagens e descobertas.
Segundo José Álvaro Pereira Amaral, havia uma ordem expressa do rei de Portugal para se afastar da linha do Tratado das Tordesilhas, com o objetivo final de que fosse confirmada a existência de terras ocidentais e então foi formada a sua esquadra, composta de 13 embarcações, que saíram da praia do “Restelo” no dia 09 e Março de 1500, com 1500 marinheiros, colaboradores e outros contratados e bem como, alguns aventureiros e sendo que, tão somente 500 homens voltaram a Portugal e recebidos com muita glória. Uma das naus que era de Vasco de Ataide, perdeu-se no mar. Das 13, só duas chegaram a desembarcar em Porto Seguro na Bahia. Depois as naves na volta para Portugal, de Bartolomeu Dias, Simão de Pina, Aires Gomes da Silva e Luiz Pires afundaram, enquanto a nau de Sancho Tovar, encalhou, sendo incendiada.
Essa viagem de Pedro Álvares Cabral pode ser feita em razão da descoberta de que o mundo era redondo e não mais plano, uma vez que os navegadores tinham receio de chegar ao sul da África em torno do Cabo das Tormentas, hoje Cabo da Boa Esperança, porque achavam que ali cairiam para o abismo. E com as viagens de Sancho Brandão em 1300, que atravessou o Cabo das Tormentas sem saber e também com Cristovam Colombo, esse receio acabou-se e os navegantes avançavam mares afora.
Portanto, hoje nós temos este país magnífico, o Brasil, em cujo território cabe a Europa inteira, mas, devemos ter sempre na memória, navegadores como PEDRO ÁLVARES CABRAL, que na sua “SAGA CABRALINA” como diz AMARAL, deu ao mundo este magnífico país, sob a maestria do seu descobridor, o sempre e ETERNO PORTUGAL.
Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.