Por Adriano Augusto da Costa Filho
Durante o século 18 no Brasil colônia pagava-se para Portugal um “tributo/imposto”, o qual incidia sobre tudo que fosse produzido no Brasil, o que era natural, uma vez que o Brasil era colônia portuguesa e compreendia 20% (1/5) de toda produção brasileira no século 18.
Esse imposto recaia principalmente sobre a produção do OURO e portanto, havia atrasos de pagamentos, visto que, os impostos eram altos e então o GOVERNO IMPERIAL, resolveu cobrar os “Quintos” atrasados de uma só vez, o que trouxe dificuldades para a população devedora em geral, e a cobrança tomou o nome de “DERRAMA”.
O imposto dos 1/5 de produção e posteriormente da “DERRAMA” ocasionou a revolta da população devedora em geral e como o povo do Brasil sempre foi “brincalhão” em tudo que diz ou faz, sobre esse imposto não podia também deixar de acontecer e então deram ao famoso imposto o nome de “IMPOSTO DO QUINTO DOS INFERNOS”.
Disso tudo, o “QUINTO” saiu um “mote” no Brasil, e no qual quando alguém era ou é contrário a alguma coisa ou a outra pessoa ou ainda por quaisquer razões não gostando da coisa ou do fato, dizia e ainda diz ao semelhante “vá pros quintos dos infernos”.
Portanto, a cobrança é natural em todos os países e governos e no Brasil nos Estados e prefeituras também, uma vez que os impostos são depois devolvidos em obras, prédios, locais, estruturas que são feitas por governos e bem como, pelos seus cidadãos com seus impostos de rendas e portanto, esses costumes vem a séculos e séculos desde os tempos remotos e cobrados também foram desde o império Romano.
Hoje com o avanço da técnica contábil, dos computadores, internet etc.. tudo se transformou em normal e como os regimes bancários facilitam as cobranças, esse tipo de chamamento e cobrança de débitos quase não se realizam mais e ficou no entanto, para os registros em jornais, livros, conferências, sobre esses acontecimentos, para a glória eterna do Brasil e de Portugal.
Por Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.