Por Adriano Augusto da Costa Filho
Em Portugal, no ano de 1902, nasceu Adriano Pai, Adriano Augusto da Costa, na Aldeia de Carção – Vimioso – Trás-os-Montes – Portugal.
No ano de 1912, na época da avalanche migratória portuguesa, Adriano, com a família partiu para o Brasil, bem como, a família da Maria da Anunciação Anes, que era da aldeia ao lado de Carção, ou seja Rio Frio – Bragança e acotovelaram-se com milhares de portugueses, na Rua Míler, no bairro do Brás, onde milhares de portugueses imigrantes coordenavam as suas famílias.
Ali ao sabor do sonho lusitano, os portugueses revelavam o seu sonho português – lusitano e aos fins de semana cantavam e tocavam as suas canções e do eterno e imorredouro fado – português tocavam e dançavam.
Na Rua Míler surgiu um clube, o “São João Batista”, com grande local e auditório, no qual aos fins de semana, o fado cantado e o folclore luso eram tocados da forma que os antecessores das aldeias faziam e aconteciam lá no Portugal eterno.
Ali, Adriano e Maria se conheceram, e ao final de tantas maravilhas lusitanas e de saudades tornaram-se esposos e dessa união nasceu o Adrianinho Costa, bem como as filhas, Maria Ercília e Cleide da Costa que já nasceram no bairro do Tatuapé na Vila Paris.
Adriano Pai, no seu sonho lusitano, tornou-se um emérito guitarrista – fadista, não só na música como no canto e na poesia /declamador e o filho Adrianinho seguiu a sua arte, cantando e tocando violão nas canções luso brasileiras.
Com a ida para o bairro do Tatuapé na Vila Paris, outra Aldeia Portuguesa, Adriano Pai e Adrianinho Filho, tocavam e cantavam as músicas variadas luso-brasileiras e as filhas Ercília emérita pianista e a Cleide cantora e ao violão.
Adriano Pai escreveu 3 livros poéticos, com a história dos “Bandeirantes” de Santos Dumont (pai da Aviação) e sobre o futebol de São Paulo.
No decorrer do tempo, Adriano Filho, seguiu o caminho do Pai Adriano e tornou-se também um fadista e bem como de músicas brasileiras e ao violão, Contabilista e Jornalista, escritor, contemplando com 10 livros editados e jornalista [colaborador] do Jornal Mundo Lusíada de São Paulo e jornal do Brás também de São Paulo.
Nas vertentes luso-brasileiras e seguindo o também seu sonho lusitano, Adriano Filho, foi ao Portugal Eterno por 4 vezes, junto com a sua esposa Felisbela a Belinha, também luso-brasileira e as 2 filhas, Dora e Vera que também adquiriram a Cidadania Portuguesa e já estiveram por várias vezes em Portugal.
Nas várias viagens que Adrianinho fez a Portugal gravou tudo, em imensas fotos e álbuns, cadernos, espelhos, artigos no Jornal Mundo Lusíada onde escreve a coluna “Opinião” desde 2002, tornando assim um núcleo espantoso de documentação, vídeos, cds, dvds, jornais impressos, artigos, gravações, filmes, discos, fotos, e tudo que foi relatado nas viagens, espelhos completos em dezenas de álbuns das aldeias portuguesas e assim sendo toda essa documentação guardada na residência da: Rua Pamplona – tornou esse endereço, uma verdadeira: ALDEIA PORTUGUESA da Rua Pamplona – obra do Adriano Augusto da Costa Filho.
Por Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.
1 comentário em “A “Aldeia Portuguesa” da Rua Pamplona em São Paulo”
Olha só que coincidência, eu fui criado na rua Pamplona e meu avô é de Vimioso. Fui recentemente a Vimioso, mas por poucas horas, gostaria de ter tido mais informações da cidade natal do me avô.