Da Redação com Lusa
A criação de empresas em Portugal subiu 15% até novembro, face ao mesmo período do ano anterior, totalizando 44.564 novas empresas e aproximando-se do melhor ano de sempre, segundo dados da Informa D&B.
“Entre o início do ano e 30 de novembro foram constituídas em Portugal 44.564 novas empresas, um registo que ultrapassa em 15% os números de 2021”, apontou, em comunicado, a Informa D&B.
No acumulados dos primeiros 11 meses do ano, a criação de empresas ficou apenas 3% atrás dos valores registrados em 2019, o melhor ano de sempre, com 49.594 constituições.
O crescimento na criação de novas empresas foi transversal a quase todas as atividades, com destaque para os setores dos transportes (+2.061 constituições; +113%), que regista o maior crescimento, e dos serviços gerais (+ 1.171 constituições; +24%) e dos serviços empresariais (+ 971 constituições; +15%), que foram os dois setores com maior número absoluto de nascimentos.
Em termos geográficos, o distrito de Lisboa registrou o maior número de constituições e também o maior crescimento, com mais 3.169 novas empresas, ficando praticamente em cima dos números de 2019 (-0,4%).
Em número absoluto de novas empresas no distrito de Lisboa, destacou-se o setor dos serviços empresariais, com 3.184 novas empresas, bem como os setores dos transportes e das tecnologias, que se destacaram em crescimento face a 2021, com aumentos de 164% e 36%, respectivamente.
Já no distrito do Porto, o segundo maior em número de empresas, a recuperação foi “relativamente mais lenta, nomeadamente no setor dos serviços empresariais que ainda está 6% abaixo dos valores de 2019”, referiu a empresa de informação empresarial.
No que diz respeito aos encerramentos de empresas, até 30 de novembro, fecharam 11.333 empresas, menos 31 que em 2021, mas com metade dos setores a crescerem neste indicador e a outra metade a diminuir.
O setor do retalho tem o maior crescimento nos encerramentos (+103 encerramentos), enquanto a construção regista a maior diminuição (-89 encerramentos).
Por fim, no período em análise, os processos de insolvência recuaram 17%, totalizando 1.511, com apenas os setores dos transportes, agricultura e atividades imobiliárias a apresentar mais insolvências este ano.