Da Redação
Em Santa Catarina, a 28ª edição do Açor, a festa da Cultura Açoriana, realizada na cidade de Sombrio no último fim de semana foi sucesso de público, na sua retomada após um ano sem o evento presencial devido a pandemia de Covid-19, e uma festa semipresencial em Bombinhas em 2021.
Organizado pelo Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a 28ª edição da Açor tem objetivo de celebrar a cultura açoriana no estado do sul do Brasil, com manifestações culturais mais representativas da cultura de base açoriana, mostrando em três dias de evento o que há de mais autêntico na cultura açoriana, envolvendo folclore, artesanato, gastronomia e religiosidade.
Foi a segunda vez que Sombrio sediou o encontro, que esteve na cidade pela primeira vez em 2011. O lançamento desta edição foi realizado na noite de 25 de Agosto, com a cerimônia de entrega de Troféus Açorianidade, para entidades, figuras públicas, artistas, trabalhadores e administrações que apoiam a cultura açoriana.
A festa iniciou na sexta-feira a noite, no Centro Multiuso Deldi Garcia e contou na abertura oficial, com a presença de autoridades, e a presença de público da cidade e visitantes já foi intensa.
“Estava tudo muito bem organizado, uma estrutura de festa grande e todos os convidados presentes expondo aquilo que fazem dentro desta cultura que é tão forte em nosso estado, especialmente no litoral”, comentou o professor Francisco, coordenador do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC.
Nos estandes, montados na Avenida Nereu Ramos, muito artesanato apresentado, além dos trabalhos das escolas Municipais que durante todo o ano realizaram ações nas mãos diversas disciplinas, voltadas à cultura Açoriana.
“Quando levamos para a educação estamos valorizando a nossa cultura, fazendo com que as crianças conheçam, se envolvam e trabalhem com aquilo que seus pais, seus avós faziam quando jovens. Conhecendo o passado vamos melhorar nosso presente e construir um futuro ainda melhor”, comentou a Gerente de Cultura de Sombrio, Rosângela Garcia Margute.
Na manhã de sábado, um desfile com 23 grupos de cidades diferentes e escolas foi realizado no Centro e no domingo pela manhã, uma Missa do Divino Espírito Santo foi realizada na Igreja Matriz de Santo Antônio de Pádua, com a tradicional plantação do mastro de São Sebastião. Na praça de alimentação, almoços e lanches típicos dos Açores e muita apresentação de danças, terno de reis e boi de mamão.
Ao todo foram mais de 20 municípios e 56 estandes de exposições de história e artesanato do Açor. “Foi uma festa maravilhosa. Todos que vieram conversar conosco, daqui ou de outros municípios elogiaram nossa estrutura que foi a maior de todas as festas já realizadas, (…) valorizando intensamente a cultura Açoriana que é nossa, é do Litoral. Sombrio deu show e estou muito orgulhosa”, comemorou a prefeita Gislaine Cunha.
Neste ano, a Casa da Cultura de Sombrio recebeu o Troféu Ilha de São Miguel, dedicado a instituições de Ensino Superior ou Cultural. Clair Hahn Fermiano, fundadora do Grupo Açor Sul, ganhou o Troféu Ilha de São Jorge, prêmio para personalidades da cultura açoriana. A escola Alda Santos de Vargas, do bairro Januária, recebeu o troféu Ilha de Santa Catarina, dado a escolas de ensino fundamental ou médio e a Prefeitura de Sombrio recebeu o troféu Açor 2022.
O evento conta com o apoio do Governo Regional dos Açores, por meio da Direção Regional das Comunidades.
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