Evento conta com gestores de Diamantina, de Pirenópolis (GO), de São Miguel das Missões (RS) e de Portugal
Da Redação
Promover o uso sustentável do patrimônio de localidades históricas de forma a fortalecer o turismo e gerar desenvolvimento, especialmente no pós-pandemia, é o objetivo do 9º Encontro Brasileiro das Cidades Históricas Turísticas e Patrimônio Mundial.
O encontro está marcado para o período de 11 a 13 de agosto na cidade de Diamantina, Minas Gerais, e conta com a participação do Ministério do Turismo.
Durante o evento, realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) e a Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial (OCBPM), serão abordados temas como políticas públicas de turismo e patrimônio, a preservação de municípios históricos, o financiamento e a captação de investimentos a estas regiões e mecanismos de incentivo ao patrimônio cultural.
O encontro também será palco de palestras nacionais e internacionais, incluindo gestores da própria Diamantina, de Pirenópolis (GO), de São Miguel das Missões (RS) e de Portugal. António Manuel Torres da Ponte, Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis é o participante de Portugal.
O evento celebra os 50 anos da Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural, adotada em 1972 pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Ciência, a Educação e a Cultura).
A programação engloba, ainda, a presença de representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), da Secretaria Especial da Cultura, da Embratur, do Sebrae Nacional e da Unesco, entre outros. Interessados em acompanhar as apresentações, de forma presencial ou on-line, devem se inscrever no site oficial do encontro.
A Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural busca incentivar a preservação de bens culturais e naturais considerados significativos para a humanidade. Trata-se de um esforço internacional de valorização de ativos que, por sua importância como referência e identidade das nações, possam ser considerados patrimônio de todos os povos.
Originária de um povoado surgido por volta de 1722, Diamantina guarda um rico casario colonial de inspiração barroca, além de igrejas seculares e de uma bela paisagem natural. Em 1938, o conjunto arquitetônico do Centro Histórico da cidade foi tombado pelo Iphan e, no ano de 1999, o município recebeu da Unesco o título de Patrimônio Mundial.