Adesão da Finlândia e Suécia à OTAN com apoio de Portugal

Da Redação com Lusa

O primeiro-ministro salientou o apoio de Portugal às candidaturas da Finlândia e Suécia à OTAN / NATO, considerando que a entrada destes dois países contribuirá para consolidar o bloco europeu e reforçar a fronteira externa da Aliança Atlântica.

Esta posição foi transmitida por António Costa na sua conta na rede social Twitter, depois de os embaixadores da Finlândia e da Suécia junto da NATO terem entregado na manhã desta quarta-feira

 

O primeiro-ministro salientou o apoio de Portugal às candidaturas da Finlândia e Suécia à OTAN / NATO, considerando que a entrada destes dois países contribuirá para consolidar o bloco europeu e reforçar a fronteira externa da Aliança Atlântica

os pedidos de adesão dos dois países à organização.

“É com otimismo e confiança que encaramos as candidaturas da Finlândia e da Suécia à NATO. Um passo importante para a consolidação do bloco europeu, reforçando a coesão na resposta da aliança e o reforço da nossa fronteira externa”, escreveu o líder do executivo português.

Na mesma mensagem, António Costa salientou: “Podem contar com o apoio de Portugal.

“Saúdo calorosamente os pedidos da Finlândia e da Suécia para aderir à NATO. Vocês são os nossos parceiros mais próximos, e a vossa adesão à NATO vai aumentar a nossa segurança partilhada. As candidaturas que apresentaram hoje são um passo histórico”, declarou o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.

A entrega das candidaturas de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte, que põe termo à posição histórica dos dois países nórdicos de neutralidade e de não-alinhamento.

Um processo que teve lugar após o parlamento finlandês ter ratificado por ampla maioria a entrada do país na Aliança e depois de também o Governo sueco ter anunciado, na segunda-feira, que iria solicitar a entrada na organização.

 A questão da adesão à NATO foi suscitada em Estocolmo e em Helsínquia pelo agravamento da situação de segurança causada pela guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão russa, em 24 de fevereiro.

A adesão à NATO obriga o país candidato a um verdadeiro exame de entrada, durante o qual deve convencer todos os atuais 30 Estados-membros, onde figura Portugal, do seu contributo para a segurança coletiva e da sua capacidade de cumprir as obrigações.

O Governo português já manifestou publicamente por diversas vezes o seu apoio à adesão de Finlândia e Suécia, e na passada segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, disse esperar que a aprovação política do alargamento da NATO a estes dois países se concretize ainda antes da cimeira de líderes da Aliança agendada para o final de junho, seguindo-se o processo de ratificação, que Portugal quer concluir sem demoras.

Na terça-feira, a ministra da Defesa, Helena Carreiras, disse acreditar que os obstáculos colocados pela Turquia à adesão de Suécia e Finlândia à NATO serão ultrapassados.

À saída de um Conselho de Negócios Estrangeiros da União Europeia na vertente de Defesa, em Bruxelas, naquela que foi a sua primeira reunião ao nível dos 27 desde que assumiu o cargo, Helena Carreiras confirmou que “houve um apoio generalizado à adesão da Finlândia e da Suécia, mas também a convicção de que essas divergências com a Turquia, que a Turquia colocou, vão ser ultrapassadas”.

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