Na Guarda, Município de Mêda disponibiliza testes gratuitos aos emigrantes

Da Redação com Lusa

O município de Mêda vai disponibilizar testes gratuitos para despiste à covid-19 aos emigrantes que no mês de agosto se desloquem ao concelho para as férias, segundo o presidente da autarquia.

Segundo Anselmo Sousa, a Câmara Municipal de Mêda, no distrito da Guarda, vai “fazer testar”, de forma voluntária e gratuita, “todos os emigrantes” que cheguem ao território.

Os testes para despiste da covid-19 permitirão que os emigrantes e os residentes no município fiquem “mais tranquilos” em relação à pandemia de covid-19.

“Logo no início de agosto, a autarquia irá distribuir testes gratuitos para todos os emigrantes que cheguem ao nosso concelho”, garante o responsável.

De acordo com Anselmo Sousa, o município de Mêda costuma receber no mês de agosto “muitos emigrantes” que “são sempre bem-vindos”, pois “são uma mais-valia”.

Para além da realização de testes gratuitos à covid-19, a autarquia vai apostar em campanhas de sensibilização dirigidas aos emigrantes e também aos naturais do concelho que residem em outros pontos do país e que nesta altura do ano se encontram no território em gozo de férias, a apelar para que cumpram as regras da Direção-Geral da Saúde (DGS).

“Sabemos que é importante as pessoas estarem e conviverem, mas obedecendo sempre às regras da DGS”, alerta Anselmo Sousa.

E como o concelho de Mêda, localizado no interior do país, possui uma população bastante envelhecida, o autarca sublinha que “os cuidados devem ser redobrados” para evitar a propagação do vírus causador da pandemia.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.163.235 mortos em todo o mundo, entre mais de 194,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.301 pessoas e foram registrados 954.669 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

Novos casos

A incidência de novos casos de covid-19 em Portugal regista uma tendência “ligeiramente crescente a estável”, com a velocidade de aumento “a diminuir”, adiantou hoje o diretor de serviços de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo a intervenção de André Peralta Santos já se nota uma estabilização no número de novos casos, apesar de existir ainda uma “tendência crescente dos internamentos e mortalidade” por covid-19.

A afirmação de André Peralta Santos surgiu na reunião no Infarmed, em Lisboa, que volta, dois meses depois, a juntar especialistas, membros do Governo, Presidente da Assembleia da República e Presidente da República para análise da situação epidemiológica do país.

“Desde meados de maio iniciámos um período de expansão da pandemia e estamos neste momento com uma incidência superior a 400 casos por 100 mil habitantes a 14 dias, com uma média diária de 3.000 casos. A velocidade tem vindo a diminuir e a tendência é ligeiramente crescente a estável”, explicou.

Em termos regionais, o especialista da DGS notou que “a maioria do território tem uma incidência superior a 120 casos por 100 mil habitantes, com focos de maior incidência na área metropolitana de Porto, Lisboa e Algarve”, embora nas duas últimas áreas se evidencie já “uma tendência de estabilização ou descida” dos casos.

Quanto ao Porto, André Peralta Santos observou que o aumento de incidência começou posteriormente em relação a Lisboa e ao Algarve, pelo que “ainda há mais zonas com tendência de crescimento” de casos.

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