Da Redação com Lusa
Os museus, palácios e monumentos nacionais de Portugal receberam 26.223 visitantes nas três primeiras semanas, desde a reabertura ao público, no dia 05 de abril, indicam os dados da Direção-Geral do Patrimônio Cultural (DGPC).
Num balanço da afluência nas primeiras semanas de reabertura, a DGPC indicou que, entre 05 e 30 de abril, em fase de desconfinamento, mas ainda com horários adaptados, devido ao contexto da pandemia, o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, liderou a procura dos visitantes, com 4.115 entradas.
Ainda na capital lisboeta, segue-se o Museu Nacional de Arqueologia, com 3.108 visitantes, o Museu Nacional de Arte Antiga, com 2.640, o Convento de Cristo (Tomar), com 2.145, o Palácio Nacional de Mafra, com 1.968, o Museu Nacional dos Coches, (Lisboa), com 1.889, o Mosteiro da Batalha, com 1.481, o Museu Nacional do Azulejo (Lisboa), com 1.282, o Panteão Nacional (Lisboa), com 1.144, e o Mosteiro de Alcobaça, com 1.009.
Pouco abaixo de um milhar de visitantes registados contam-se o Palácio Nacional da Ajuda, com 868 entradas, o Museu Nacional do Traje, com 849, ambos na capital, e o Museu Monográfico de Conímbriga (distrito de Coimbra), com 755 visitas.
O Museu Nacional de Arte Contemporânea, no Chiado, em Lisboa, foi visitado por 527 pessoas, o Museu Nacional Resistência e Liberdade (Peniche) somou 499 visitas, o Museu Nacional Machado de Castro (Coimbra) registou 492 entradas, o Museu Nacional Grão Vasco (Viseu), 401 visitantes.
Ainda segundo as estatísticas das três primeiras semanas de reabertura ao público, o Museu Nacional de Etnologia (Lisboa) teve 393 entradas, o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo (Évora) recebeu 261, o Museu Nacional do Teatro e da Dança (Lisboa) contou 255, e o Museu Nacional da Música (Lisboa) somou 135 visitantes.
Desde o início de maio que os 25 equipamentos culturais tutelados pela DGPC – museus, monumentos e palácios nacionais – voltaram aos seus horários normais de funcionamento no fim de semana, com as entradas pagas aos sábados, e gratuitas aos domingos e feriados, o dia inteiro, para residentes em território nacional.
Todos os espaços culturais do país têm sofrido um pesado impacto negativo nas visitas devido às restrições impostas para conter a pandemia, com quebras significativas na afluência de público, depois de terem sido encerrados, a 15 de janeiro deste ano.
Em março deste ano, o presidente do Observatório Português de Atividades Culturais (OPAC), José Soares Neves, revelou, numa conferência internacional, em Lisboa, que, globalmente, os museus do país perderam entre 70 e 80 por cento dos visitantes.
“Os visitantes ficaram reduzidos praticamente só aos nacionais”, indicou José Soares Neves, sobre o universo dos 660 museus do país.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.319.512 mortos no mundo, resultantes de mais de 159,5 milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.998 pessoas dos 840.493 casos de infecção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.