Da Redação
Com Lusa
Nesta quinta-feira, o Governo aprovou o relançamento da venda do Banco Caixa Geral – Brasil, segundo o comunicado do Conselho de Ministros, depois de ter falhado o primeiro processo de venda.
“Foi aprovada a resolução que determina o relançamento do processo de alienação das ações representativas da totalidade do capital social da sociedade Banco Caixa Geral – Brasil, S.A”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.
O banco é detido pela Caixa Geral de Depósitos e a venda do capital social pode ser total ou parcial, de acordo com a informação.
A venda do banco da CGD no Brasil fazia parte do plano de reestruturação do banco público, acordado com a Comissão Europeia, mas a sua alienação acabou por não ser concretizada.
Em fevereiro, na apresentação de resultados de 2020, o presidente executivo da CGD, Paulo Macedo, deu conta da execução do plano de reestruturação (rentabilidade, redução de ativos problemáticos, redução de estrutura), exceto a venda das unidades do Brasil e de Cabo Verde.
A venda do banco brasileiro é feita pela CGD, sendo as decisões finais tomadas pelo Governo após proposta da administração do banco público.
Em maio do ano passado, após proposta da CGD, o Governo rejeitou as propostas para compra do Banco Caixa Geral – Brasil por considerar que não estavam “reunidas as condições para a aceitação de qualquer das propostas vinculativas apresentadas”, por não salvaguardarem “de modo adequado e permanente os interesses patrimoniais da CGD e a concretização dos objetivos subjacentes ao processo de alienação”.
A empresa de investimentos brasileira Artesia Gestão de Recursos, o Banco ABC Brasil (detido pelo Arab Banking Corporation, com sede no Bahrein) e o Banco Luso Brasileiro (detido parcialmente pelo grupo Amorim) tinham sido os três investidores selecionados pelo Governo para apresentarem propostas vinculativas de compra do Banco Caixa Geral – Brasil.