Vai uma cerveja? Dúvidas e curiosidades sobre a bebida tão consumida

Da Redação

Seja no bar, em casa, ou em uma festa, a cerveja marca presença em diversas situações cotidianas. Segundo um estudo feito pelo Deutsche Bank, que investigou o preço de 500 ml de cerveja em 48 cidades do mundo e relacionou-os com o piso salarial de cada localidade, o brasileiro gasta, em média, 14% do salário mínimo com a bebida – o que corresponde a cerca de seis litros de cerveja por mês.

Existem várias dúvidas que costumam surgir quando o assunto é a bebida, que vai desde qual é a temperatura ideal até o consumo após a data de validade. Pensando nisso, o mestre cervejeiro da Ashby, Alexandre Vaz, explica algumas questões discutidas com frequência sobre cerveja, confira:

– Diferença entre chope e cerveja

Essa dúvida costuma surgir com frequência e acaba confundindo muitas pessoas. O que acontece é que o chope passa pelo processo de pasteurização, choque térmico utilizado para retirar os germes patogênicos da bebida e transformá-lo em cerveja. Outra dúvida é o famoso colarinho, que já foi até caso de justiça em 2008. Alguns acreditam que ele só serve para enfeitar, mas na verdade é que ele tem a função de atuar como isolante térmico e manter os aromas e o gás carbônico da cerveja.

– Espuma abundante ao abrir a cerveja

Sabe quando você abre uma cerveja e de repente começa a sair uma quantidade absurda de espuma? Pois então, esse efeito é conhecido como Gushing. Existem alguns fatores que podem contribuir para que isso aconteça como agitar a garrafa ou lata antes de abrir ou no momento de transportar, contaminação ou quando a temperatura do armazenamento da cerveja é diferente da temperatura de quando ela é aberta.

– Cerveja Choca

Com o objetivo de fazer com que a cerveja fique gelada em um curto período, muita gente tem o hábito de colocar dentro do congelador. Ao abrir, se depara com ela totalmente congelada, conhecida como choca. Esse efeito acaba prejudicando o sabor da cerveja, então o ideal é deixar a bebida na geladeira.

– Cervejas com o prazo de validade vencido

Assim como qualquer outro alimento, a cerveja também possui seu prazo de validade, porém, o vencimento não ocorre da mesma forma. O que acontece é que o corpo e sabor dela acabam sendo afetado, então o consumidor consegue sentir uma diferença na hora que estiver bebendo. De qualquer forma, não existe algo que comprove de fato que beber cerveja com alguns meses fora do prazo de validade pode ser perigoso, mas o ideal é respeitar o período indicado para apreciar uma bebida fresca e saborosa.

– Cerveja quente

Infelizmente não existe uma fórmula certa que faz com que a bebida fique gelada por várias horas, porém, alguns truques são capazes de contribuir para isso. A caneca com asa evita que a mão fique em contato com o copo, isso ajuda para que ela fique gelada por mais tempo. Os suportes de isopor também ajudam, principalmente em locais como praias.

Sobre a Ashby

Foi no ano de 1993 que Scott Ashby, americano que chegou ao Brasil em 1992, decidiu montar, na cidade Amparo, SP, a primeira Micro Cervejaria do Brasil, a fim de trazer ao país o conceito de cervejas especiais dos EUA. Scott, Doutor em Física, apaixonado por cervejas, ingressou no curso de Mestre Cervejeiro na Universidade da Califórnia no ano de 1990 e, logo em seguida começou a trabalhar na cervejaria americana Wasatch, onde permaneceu por dois anos. Antes disso, Scott já era homebrewer e produzia cervejas para seus amigos, que rapidamente consumiam toda a produção caseira.

E a diferenciação da empresa já começou quando pensou em montar uma fábrica na cidade de Amparo, SP, circuito das Águas Paulistas. Como essas bebidas são compostas por 90% de água, a qualidade desta na fabricação é extremamente relevante. Por isso, a Ashby, escolheu estrategicamente o melhor lugar para suas instalações. As águas de Amparo, além de conservar a pureza que brota da terra, têm um equilíbrio excelente entre sais e minerais tornando-a perfeita para a fabricação de chopes e cervejas de qualidade.

A Ashby foi no ano passado uma das realizadoras do Portugal Fest em São Paulo, com sucesso de público.

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