Viagens turísticas dos residentes em Portugal crescem 4,2% em 2018

Populares desfrutam de uma praia em Armação de Pera, Algarve. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) aumentou o número de distritos sob aviso amarelo, deixando apenas de fora Viana do Castelo, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu e Faro. Nas ilhas, o aviso abrange apenas a ilha de Porto Santo. LUIS FORRA/LUSA

Da Redação
Com Lusa

As viagens turísticas dos residentes em Portugal cresceram 4,2% em 2018, abaixo dos 5% do ano anterior, para um total de 22,1 milhões, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

De acordo com o relatório “Procura Turística dos Residentes” do INE, nestes indicadores, há que ter em conta que as deslocações ao estrangeiro registaram uma subida de 13,3%, com a maioria, 58,5%, a ter como motivação “lazer, recreio ou férias”.

Segundo o instituto, as viagens em território nacional atingiram uma evolução de 3,2%, na qual, os motivos “lazer, recreio ou férias” e “visita a familiares ou amigos” apresentam proporções relativamente próximas (45% e 44,4%, respetivamente).

Nas deslocações para o estrangeiro, os países da União Europeia receberam 76% das opções de viagens, sendo que Espanha é assinalada em 31,9% das viagens, seguida de França (13,7%) e do Reino Unido (7,3%).

As dormidas em “alojamento particular gratuito” conquistaram mais adeptos no ano passado, ao corresponder a 63,3% das escolhas dos turistas residentes em Portugal, enquanto os “hotéis e similares” reforçaram a sua expressão em 3,2 pontos percentuais, concentrando 22,1% das dormidas.

No relatório, o INE destaca ainda o comportamento dos residentes no país ao longo do quarto trimestre de 2018 e conclui que se realizaram 5,1 milhões de viagens, mais 6,3% face ao mesmo período de 2017.

No período em causa, a “visita a familiares ou amigos” foi a principal motivação para viajar e resultou em 2,5 milhões de viagens, uma redução de 4,1%.

Os “hotéis e similares” asseguraram 21,9% do total de dormidas no quarto trimestre e reforçaram o seu peso em 6,3 pontos percentuais. De acordo com o INE, o “alojamento particular gratuito”, manteve-se como a principal opção de alojamento, com 70,5% das dormidas, mas perdeu peso no total (menos 9,2 p.p.).

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