Da Redação
Com Lusa
O Governo angolano pretende aumentar para 14 milhões de quilates a sua produção anual de diamantes, anunciou o secretário de Estado para Geologia e Minas de Angola, afirmando que neste momento o mercado está estável.
“Pensamos em aumentar a produção porque temos metas do PDN – Plano de Desenvolvimento Nacional – 2018-2022 que são para serem cumpridas que vão para os 14 milhões, estamos neste momento com cerca de 9 milhões e a perspetiva é boa”, disse Jânio Correia Victor.
O governante falava aos jornalistas, em Luanda, à margem da cerimônia de apresentação das realizações do mercado de diamantes em Angola durante o primeiro trimestre de 2019 e perspectivas do segundo.
A Empresa Nacional de Comercialização de Diamantes de Angola (SODIAM) arrecadou 368,66 milhões de dólares pela comercialização de 2.647.215,12 quilates de diamantes, no primeiro trimestre de 2019.
Segundo a empresa pública, o volume total de vendas corresponde a um aumento de cerca de 31,5% em relação a igual período de 2018, adiantando que o preço médio total do quilate situou-se em 139,26 dólares, representando um “incremento de 6,9%” face ao período homólogo de 2018.
Para Jânio Correia Victor, as realizações do setor durante o primeiro trimestre “são relevantes e são reflexo da atual estabilidade do mercado no domínio da produção e comercialização e da possível entrada em produção de outras minas”.
“Esse aumento significa que houve mais recursos que entraram para o Estado, houve um aumento de cerca de 31,5% em termos comparativos com o primeiro trimestre de 2019 e isso é muito bom”, concluiu.
Os diamantes comercializados nos primeiros três meses de 2019 foram provenientes das províncias angolanas da Lunda Sul (93,6%) e da Lunda Norte (6,4%), “2.503.816,52 quilates de origem kimberlítica e 141.398,60 quilates de origem aluvionar”.