Galo de Barcelos, e figuras lusófonas, em destaque no Desfile Internacional de Macau

Obra da artista portuguesa Joana Vasconcelos. Foto NUNO FOX/LUSA
Foto/Arquivo: Obra da artista Joana Vasconcelos.

Da Redação
Com Lusa

O Galo de Barcelos vai estar em destaque, este ano, no Desfile Internacional de Macau, que assinala o 19.º aniversário da transferência da administração de Portugal para a China, no próximo mês.

Além da figura portuguesa, outras nove da China, de Macau e de oito países lusófonos vão representar “a essência cultural dos respetivos países e regiões” na oitava edição do Desfila, em 16 de dezembro, subordinado ao tema “Encontro entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, acrescenta organização.

As restantes figuras incluem Nüwa da China, A-Má de Macau, Sol de Cabo Verde, Crocodilo de Timor-Leste, Macaquinho de Nariz Branco da Guiné-Bissau, Protetora das Florestas do Brasil, Ilha dos Galos de São Tomé e Príncipe, Deusa do Mar de Angola e Espírito dos Oceanos de Moçambique.

Portugal vai estar também representado pelo grupo Projetos de Intervenção Artística (PIA), um dos 76 que vai animar esta edição do Desfile Internacional, que visa “introduzir a nova colaboração cultural” entre a China e o bloco lusófono.

Tal como na edição anterior, o Desfile terá início nas Ruínas de São Paulo e terminará junto ao lago Sai Van, onde uma cerimônia vai assinalar o 19.º aniversário da transferência de administração de Macau de Portugal para a China, a 20 de dezembro de 1999.

Brasil, Guiné-Bissau e Moçambique são os países de língua portuguesa participantes, tal como 57 grupos locais, 19 do Interior da China e de França, Espanha, Rússia, Colômbia, Itália, Alemanha, Holanda, Argentina, Japão, Malásia, Coreia do Sul e Hong Kong, num total de mais de 1.700 participantes que vão atuar em Macau.

Apesar de manter “o modelo de anos anteriores”, o Desfile apresenta nesta edição mais “24 atuações”, entre 01 e 15 de dezembro, e ‘workshops’ comunitários, além do programa de dia 15 de dezembro, de acordo com o programa apresentado pela presidente do Instituto Cultural de Macau, Mok Ian Ian, em conferência de imprensa.

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