Foto Catedral Basílica de Salvador. Foto: Mário Vitor Bastos/IPHAN
Da Redação
Em 14 de setembro, a Catedral Basílica de Salvador (BA) reabriu as portas revelando aos turistas uma preciosidade histórica no Largo Terreiro de Jesus, coração do Pelourinho, que é patrimônio cultural mundial.
A catedral é um dos primeiros e mais importantes templos brasileiros, construída pelos jesuítas entre 1652 e 1672. O monumento do século XVII abriga telas de diversos autores seiscentistas, móveis em jacarandá e objetos sacros em ouro e prata. Além de voltar a fazer parte do dia-a-dia da fé baiana, a igreja reabre para visitação turística com suas 13 capelas e imagens sacras renovadas.
Do lado de fora da catedral, destacam-se ainda o átrio e a fachada principal em cantaria e suas torres revestidas de azulejos. A obra de restauro revelou tesouros escondidos, como uma escadaria sob o altar que levava a uma catacumba.
O turista também pode ver pinturas originais que estavam escondidas e revelam imagens de santos. Trinta bustos de virgens e mártires também retornaram do museu de Arte Sacra para a igreja. A renovação da Basílica de Salvador conta com modernos equipamentos de sonorização, iluminação e sistema de prevenção e combate a incêndio, segundo o Ministério do Turismo.
A antiga Casa de Câmara e Cadeia de Florianópolis (SC) também reabriu no mesmo dia, com a função de abrigar o museu da cidade, que será implantado e gerido pelo SESC. A solenidade de inauguração do novo equipamento cultural e atrativo turístico contou com a presença do ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, em solenidade realizada na Praça XV de Novembro, centro histórico da capital catarinense.
A restauração contemplou as características arquitetônicas e históricas do prédio, bem como a adequação para o museu que vai retratar a história da cidade de forma interativa e dinâmica. O casarão de 1780 é uma das construções mais antigas da então vila de N. S. do Desterro, hoje cidade de Florianópolis.
“É fundamental para o desenvolvimento do turismo e para a comunidade que prédios históricos sejam recuperados, preservando seu valor e ganhando novas funções, seja como espaços culturais ou até mesmo ocupados com atividades turísticas e comerciais”, destacou Vinicius Lummertz.
O ministro do Turismo ressaltou também que, recentemente, esteve na Cidade de Goiás (GO), patrimônio cultural mundial, discutindo com o IPHAN e representantes de outros ministérios o melhor aproveitamento dos atrativos históricos e naturais pelo turismo.
No dia 15, foi a vez de Penedo (AL) reabrir o Chalé dos Loureiros, que foi restaurado nas margens do “Velho Chico” e vai abrigar o Museu do São Francisco. O equipamento cultural sobre a vida dos ribeirinhos do principal rio do Nordeste faz parte do conjunto histórico e paisagístico de Penedo, tombado pelo Iphan desde 1996.
Quem visita a cidade se impressiona com a arquitetura religiosa e o casario histórico reunindo diversos estilos arquitetônicos. Visitantes também podem conhecer o Largo de São Gonçalo, o Casarão do Montepio dos Artistas, o Círculo Operário Escola de Santeiros, a Biblioteca Pública, o Teatro Sete de Setembro e os Galpões da orla do São Francisco, onde estão sendo implantadas a Escola Náutica, a Oficina e Marina Pública no Cais de Penedo.
Desde o feriadão de 7 de setembro, quando completou 406 anos, São Luís do Maranhão reabriu a Praça Dom Pedro II, a primeira da cidade, em pedra portuguesa, onde se destaca a escultura Mãe d’Água Amazônica. O equipamento turístico faz parte do patrimônio cultural mundial de São Luís e do conjunto arquitetônico do Palácio dos Leões (Governo Estadual), Palácio La Ravardière (Prefeitura de São Luis), Tribunal de Justiça do Estado e a Catedral Metropolitana.