Da Redação
Com Lusa
As universidades e politécnicos portugueses deram mais de 77 mil diplomas no ano letivo 2016/17, um aumento de quase quatro mil em relação ao anterior, a larga maioria no ensino público.
De acordo com números do Ministério da Educação, foram emitidos 77.034 diplomas, 83,2% dos quais em estabelecimentos públicos, e mais de metade nas áreas de engenharia, indústrias transformadoras e construção, ciências empresariais, administração e direitos e saúde e proteção civil.
Foi na área das tecnologias da informação e comunicação que houve o maior aumento percentual, de 857 para 1.479, (72,6%), enquanto a educação continuou a descer, como acontece desde o ano letivo de 2012/2013, descendo 4,1% no ano letivo passado, de 3.861 para 3.702 diplomas.
Em ciências e engenharias, foram emitidos 22.142 diplomas, mais 5,7% do que no ano letivo anterior.
As universidades conferiram 66,6% dos diplomas e os politécnicos 33,4%, mas foi o setor dos politécnicos que mais contribuiu para o aumento do número de diplomas em 2016/17.
Do número total de diplomados, 61,4% conseguiu uma licenciatura, um aumento de 1,6% em relação ao ano letivo anterior.
Os diplomas em mestrado integrado foram 10,9% do total, menos 1% do que no ano anterior, enquanto os mestrados de 2.º ciclo representaram 20,8%.
Os doutoramentos foram 2,8% do total dos diplomas conferidos, menos 3,2% do que em 2015/16.
Recentemente, o governo português divulgou ainda que a quota de sete por cento para os emigrantes e descendentes entrarem na universidade portuguesa nunca foi preenchida, segundo o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.