Cariocas revisitam vinhos de Portugal

Manuel Carvalho, jornalista português especializado em vinhos.

Por Igor Lopes

O Rio de Janeiro recebeu, entre os dias 1 e 3 de junho, a quinta edição do 37, considerado o maior evento do ramo para consumidores da bebida fora de Portugal.

O palco dessa maratona em torno do vinho e da vinha foi o Casashopping, na zona Oeste carioca, que contou com centenas de visitantes. As atividades contemplaram degustações, provas e harmonizações e curso de introdução aos vinhos de Portugal.

Conhecendo os vinhos

Dirceu Vianna Júnior, único representante da língua portuguesa no mundo reconhecido com o título de Master of Wine, maior título de excelência e profissionalização em vinhos do mundo, oferecido pelo Instituto Master Of Wine, de Londres, guiou quatro provas especiais no evento. Dentre elas, a prova com vinhos produzidos em anos de Copa do Mundo e a prova com a presença de três produtores portugueses, mostrando dois dos seus vinhos, numa conversa com Dirceu.

No espaço conhecido como “Mercado de Vinhos”, o público degustou cerca de 600 rótulos de vinhos portugueses. No Rio, estiveram presentes neste espaço 79 produtores de Portugal.

Provas e harmonizações com temas específicos e guiadas por críticos como Rui Falcão, Manuel Carvalho, Jorge Lucki, Alexandra Prado Coelho e Luís Lopes fizeram parte do programa. Foi também oferecido um curso da Academia de Vinhos de Portugal no qual os participantes receberam um certificado da ViniPortugal pela conclusão.

Essas atrações estiveram ainda em São Paulo, de 8 a 10 de junho.

Bons preços

Em entrevista à nossa reportagem, Manuel Carvalho, jornalista português especializado em vinhos, explicou que a produção do Douro e do Dão mantém características muito próprias tendo em vista o solo, o clima e o patrimônio genético dessas regiões. Este profissional reforçou que nessas regiões os vinhos são elegantes e refinados e contam com um preço competitivo no mercado exterior.

“Esses vinhos têm um valor favorável para a sua descoberta, o que impulsiona as exportações”, comenta Manuel Carvalho.

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