O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa durante a recepção da seleção nacional de futebol antes da partida para o Campeonato do Mundo Rússia 2018, nem Lisboa, 6 de junho de 2018. MIGUEL A. LOPES / LUSA
Da Redação
Com Lusa
O Presidente da República recebeu nesta quarta-feira a seleção portuguesa de futebol, numa recepção no edifício do Antigo Museu Nacional dos Coches, em Lisboa.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, a seleção é hoje “um fator de unidade nacional” e pediu aos jogadores que no Mundial da Rússia apenas “sejam aquilo que são”, porque “são os melhores dos melhores”.
“Eu não peço para trazerem a taça – eu disse isso há dois anos e muita gente ficou muito zangada comigo. Não, eu peço uma coisa mais difícil: que sejam aquilo que são”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, durante a recepção.
Perante a equipe técnica e os 23 jogadores convocados para a fase final do Campeonato do Mundo de Futebol de 2018, na Rússia, o chefe de Estado completou: “Porque, se forem aquilo que são, são os melhores dos melhores. Basta serem aquilo que são, e serem em todos os jogos”.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu que foi esta a mensagem que deixou à seleção portuguesa antes do Europeu de 2016, em França.
“Eu não mudo de ideias. Vou dizer exatamente o que disse há dois anos, aqui em Belém. E o que daqui a dois anos direi, quando for o Europeu e quando cá vierem”, afirmou.
Segundo o chefe de Estado, “é uma evidência” que os jogadores portugueses são “os melhores dos melhores” e têm entre si “o melhor do mundo”, Cristiano Ronaldo: “É assim. Há dois anos provou-se que éramos os melhores da Europa”.
“Nós sabemos isso. É essa a realidade”, reforçou.
Dirigindo-se à equipe, o Presidente da República prometeu: “Os portugueses serão exatamente aquilo que são, vossos apoiantes, vossos admiradores, solidários convosco”.
Nesta curta intervenção, de cerca de cinco minutos, Marcelo Rebelo de Sousa apontou a seleção como “fator de unidade nacional” e um dos “símbolos da pátria”, assim como o hino e a bandeira, “símbolos mais óbvios”.
“E a unidade nacional é aquilo que está para além das divisões, das divisões políticas, religiosas, partidárias, econômicas, sociais, culturais. É aquilo que nos une, essencialmente”, prosseguiu.
“Por muito que pese a um ou outro intelectual”, acrescentou o chefe de Estado, “esta equipe, representante de Portugal, é um fator de unidade nacional”.
Antes de partir para a Rússia, Portugal vai ainda defrontar a Argélia na quinta-feira, no Estádio da Luz, em jogo de preparação com início às 20:15 horas, o último antes da participação na fase final do Campeonato do Mundo de 2018.
A equipe portuguesa, campeã europeia em título, integra o Grupo B do Mundial da Rússia e estreia frente a Espanha, em Sochi, no dia 15 de junho, antes de defrontar Marrocos, em Moscou, no dia 20, e o Irã, treinado pelo português Carlos Queiroz, em Saransk, no dia 25 de junho.