Da Redação
Com Lusa
A seleção portuguesa de futebol empatou nesta segunda-feira em 2-2 frente a Tunísia, no primeiro dos três últimos testes antes do Campeonato do Mundo da Rússia, em jogo disputado no Estádio Municipal de Braga.
Portugal ainda chegou a estar na frente por 2-0, depois dos gols de André Silva, aos 22 minutos, jogador que anotou o gol 1.000 da equipe das ‘quinas’, e de João Mário, aos 35, mas os tunisinos responderam e chegaram ao empate com tentos de Anice Badri, aos 39, e de Ben Youssef, aos 64.
Este foi o primeiro de três testes lusos antes do Mundial da Rússia, sendo que agora se segue a Bélgica, outro adversário com presença garantida na Rússia, em jogo agendado para 02 de junho no Estádio Rei Balduíno, em Bruxelas, finalizando os ensaios no dia 07 de junho, no Estádio da Luz, frente à Argélia, seleção que ficou de fora do campeonato do mundo.
Na fase final do Mundial de 2018, que se realiza na Rússia, de 14 de junho a 15 de julho, Portugal está integrado no grupo B, enfrentando Espanha (15 de junho, em Sochi), Marrocos (20 de junho, em Moscovo) e Irão (25 de junho, em Saransk).
Gol 1000
Ao 602.º encontro, entre oficiais e particulares, Portugal chegou ao milhar de tentos, numa história iniciada a 18 de dezembro de 1921, dia em que, em Madrid, o benfiquista Alberto Augusto marcou de pênalti num desaire (1-3) com a Espanha.
Foi preciso, então, esperar quase três décadas para se chegar ao 100.º gol, apontado a 21 de maio de 1950, face à Escócia, pelo ‘leão’ Albano, que, no Sporting, formou com Peyroteo, Vasques, Travassos e Jesus Correia os famosos ‘cinco violinos’.
A lista dos golos ‘redondos’ prossegue com três famosos avançados do Benfica: José Torres apontou o tento 200, em 1966, face ao Uruguai, Nené o 300, em 1976, com a Áustria, e Rui Águas o 400, em 1990, perante a República Federal Alemã (RFA).
Em 1998, mais precisamente a 06 de setembro, coube a Ricardo Sá Pinto, de regresso após mais de um ano de ausência por castigo, apontar o golo 500, quando ‘bisou’ em Budapeste, face à Hungria (3-1), na qualificação para o Euro2000.
Sá Pinto atuava na Real Sociedad e foi o primeiro ‘estrangeiro’ a entrar na lista, mas impôs uma tendência que nunca mais se alterou: Nuno Gomes (então jogador da Fiorentina) apontou o 600.º, em 2001, Pauleta (PSG) o 700.º, em 2005, Danny (Zenit) o 800.º, em 2010, e Fábio Coentrão (Real Madrid) o 900.º.
Hoje, em Braga, foi a vez de André Silva (AC Milan), que faturou de cabeça, na sequência de um cruzamento de Ricardo Quaresma, no que foi o seu 12.º golo pela formação das ‘quinas’, em apenas 21 jogos.