Fórum de energia sustentável reúne especialistas internacionais em Lisboa

Foto Mundo Lusíada

Da Redação
Com Rádio ONU

Perto de 70 especialistas internacionais estão reunidos entre quarta e quinta-feira, em Lisboa, para discutir como se pode assegurar energia sustentável para todas as pessoas do planeta.

O fórum é organizado pela Sustainable Energy for All, SEforALL, uma organização sem fundos lucrativos fundada pela ONU, em 2011, para trabalhar com governos, setor privado e sociedade civil. O objetivo é acelerar o acesso a energia sustentável de todas as comunidades marginalizadas no mundo.

O fórum de dois dias, que acontece no Convento do Beato, tem o tema “Deixando ninguém para trás”. Segundo a organização, vai ser “discutido como é que um número significante de pessoas em todo o mundo ainda perde oportunidades de educação, saúde e trabalho porque não tem acesso a energia limpa, confiável e acessível.”

Debates e palestras abordam temas como bioenergia em África, energia em situações humanitárias, empregos e transporte amigo do ambiente.

Serão apresentadas novidades de vários parceiros da ONU, dados sobre tendências econômicas e as conclusões do Relatório de Acompanhamento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 7.

Participantes
Participam líderes empresariais, políticos e personalidades da sociedade civil vindos da Europa, África, América do Norte e Ásia.

Funcionários da ONU, como a representante especial do secretário-geral para a Energia Sustentável Para Todos, Rachel Kyte, ou o representante especial do secretário-geral para a Somália, Michael Keating, também estarão em Lisboa.

Do governo português, estará presente o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, e a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal, Teresa Ribeiro.

O fórum acontece este ano pela quarta vez. A organização diz que “este é um momento chave para acelerar o progresso para alcançar objetivos globais de energia sustentável.”

A organização quer que estes encontros “sejam um mercado para governos, empresas, sociedade civil e setor financeiro se possam reunir para mostrar sucessos, questionar falhas e identificar o que é necessário.”

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