Após morte de Belmiro de Azevedo, Parlamento aprova voto de pesar e PCP vota contra

Da Redação
Com Lusa

A Assembleia da República aprovou um voto de pesar pela morte do empresário Belmiro de Azevedo, falecido nesta quarta-feira, manifestando “total solidariedade” à família e amigos, apesar de votos contra de PCP e abstenções de BE e PEV.

“A Sonae está hoje presente na Comunicação Social, telecomunicações, retalho, desenvolvendo ao mesmo tempo, através da sua fundação, uma obra social muito assinalável nos domínios da educação, cultura e solidariedade”, lê-se no texto proposto pelo próprio presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, figura tutelar do grupo empresarial.

Os deputados destacaram ainda o percurso do homem nascido no Marco de Canaveses em 1938 que “soube transformar a Sonae numa referência internacional” e “era hoje um dos homens mais ricos do país e do Mundo”.

“O país continua a olhar para a Sonae como um referencial de criação de riqueza e emprego, na certeza de que continuará a procurar os melhores padrões de inovação empresarial e responsabilidade social”, refere ainda o voto de pesar.

Em 2006, o engenheiro de formação foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique pelo então presidente da República, Jorge Sampaio.

Presidência

Também o Presidente da República lamentou a morte do empresário e prestou-lhe homenagem, elogiando as suas capacidades de “liderança, determinação, visão de futuro e empenhamento social e cultural”.

Num curto comunicado divulgado no portal da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa considera-o uma “figura marcante” do meio empresarial e da sociedade portuguesa e apresenta à sua família “sentidas condolências”.

Belmiro de Azevedo, um dos homens mais ricos de Portugal, que esteve décadas na Sonae e a transformou num império com negócios em várias áreas e extensa atividade internacional, morreu aos 79 anos.

“No momento em que nos deixa, quero homenagear o Eng.º Belmiro de Azevedo, figura marcante do nosso meio empresarial e da sociedade portuguesa, em termos de liderança, determinação, visão de futuro e empenhamento social e cultural ao longo de mais de 40 anos”, afirma o chefe de Estado, na nota divulgada. “Apresento à família as minhas sentidas condolências”, acrescenta Marcelo Rebelo de Sousa.

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