Da Redação
A Portuguesa conseguiu fechar um acordo junto à advogada trabalhista Gislaine Nunes, que está representando cinco ex-jogadores do clube, em ações trabalhistas movidas contra a Portuguesa, que somam um total de R$ 48 milhões.
Segundo matéria publicada pela imprensa especializada, o acordo feito com os maiores credores individuais, poderá abrir possibilidades para que o clube feche um acordo comercial com duas construtoras que estariam interessadas em fazer na área do Canindé, empreendimentos comerciais, e um novo estádio para ser utilizado pelo clube. Pelo projeto apresentado as empresas farão um estádio para 20 mil pessoas, além de um shopping center, centro de convenções, hotel e torres comerciais na área, valorizada por sua localização na Marginal Tietê.
O acordo foi fechado no dia 12 de julho entre o clube e a representante dos atletas, na 59ª Vara do Trabalho de São Paulo. Sendo que a Lusa se comprometeu a pagar R$ 500 mil até dia 25 de julho e mais R$ 250 mil por mês para serem divididos entre os atletas. Entre eles está o ex-zagueiro Rogério Pinheiro.
Segundo o atual presidente da Portuguesa, Alexandre de Barros, este acordo é apenas uma etapa inicial que servirá para “abrir o caminho” para que o projeto se torne viável, afirmando que, com isso, hoje a Portuguesa “respira” um pouco melhor, e que antes estava “asfixiada”.
O acordo suspende a execução das dívidas que levaram à penhora do estádio do Canindé por seis meses e abre caminho para tirar do papel um projeto estimado em R$ 2,5 bilhões para a área, que são das empresas: Conexão 3 e a Planova, presentes da citada audiência no Fórum Trabalhista com seus executivos.
A Lusa deverá usar a receita da churrascaria (anexa) e de uma igreja, que usa a estrutura do clube. Os valores, que estão bloqueados e serão liberados, somam cerca de R$ 110 mil mensais, o restante será completado pelo clube.