Câmara de Guimarães cria Incubadora de Base Rural para empreendedorismo agrícola

Da Redação
Com Lusa

A Câmara de Guimarães criou uma Incubadora de Base Rural que pretende “fomentar o empreendedorismo qualificado e criativo” ligado à exploração agrícola e florestal, disponibilizando um banco e uma bolsa de terras para assim “combater o abandono de terras”.

Em declarações à Lusa, um dos responsáveis pelo projeto, José Martino, explicou que um dos objetivos é “garantir que quem tem uma ideia de negócio tem terra disponível para o desenvolver”.

Segundo o responsável, as ideias de negócio que a incubadora se propõe a apoiar são em áreas como produção agrícola, florestal, indústria agroalimentar, serviços conexos e tecnologia aplicada.

“A Incubadora de Base Rural é um instrumento que pretende prestar os serviços básicos de uma incubadora, como programas de incubação, oficinas de empreendedor, elaboração do plano de negócio, ações de capacitação, no fundo, apoiar quem quer construir um negócio”, explicou.

Além dos incentivos para os empreendedores, técnicos e económicos, o município proporciona com este projeto o acesso a “algo fundamental” para um negócio naquelas áreas: terra.

“A câmara criou uma Bolsa e um Banco de Terras. No banco, o município arrenda terrenos a proprietários de Guimarães que depois os colocam à disposição de incubados e depois de terceiros. Na bolsa, a autarquia é um canal entre proprietários e terceiros”, explicou.

Desta forma, o município de Guimarães dispõe-se, através do Banco de Terras, a arrendar terrenos agrícolas e florestais, cujos proprietários, de forma voluntária, os coloquem para subarrendamento.

O projeto vai ser apresentado sexta-feira, no Laboratório da Paisagem e terá entrada livre, sendo que a abertura de inscrições para a oficina do empreendedor é a 1 de setembro. Saiba mais em www.cm-guimaraes.pt/.

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