Programa Empreender 2020 ajuda jovens que regressam a Portugal a encontrar mercados

Da Redação

O Ministro português dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirmou que o protocolo sobre a aplicação e execução do projeto Empreender 2020, ao qual o Ministério dos Negócios Estrangeiros se associou, tem o objetivo de permitir o regresso de jovens qualificados a Portugal, ajudando “a encontrar financiamento e a realizar as suas ideias, convertendo-as em oportunidades de negócio”.

Na cerimônia de assinatura do protocolo que também envolve o Alto Comissariado para as Migrações e a AICEP, em Lisboa, o Ministro referiu que a iniciativa reúne instituições cuja missão é “ajudar os jovens empreendedores que estão a regressar a encontrar mercados”.

No âmbito deste protocolo, o Governo vai ceder a sua rede consular e diplomática para divulgar o projeto, bem como “informação disponível de natureza documental e estatística” para realizar o diagnóstico da situação atual de emigração jovem qualificada.

A área de Governo das Comunidades Portuguesas pode ajudar na identificação dos jovens e na facilitação dos circuitos burocráticos, dos procedimentos necessários ao seu regresso e à sua implementação em Portugal, segundo Augusto Santos Silva.

O Ministro acrescentou que o Governo também pode ajudar na identificação de oportunidades e na canalização de financiamentos e de iniciativas empresariais para essas oportunidades, através do seu gabinete de apoio ao investimento da diáspora.

Apoiar e facilitar investimento

Augusto Santos Silva referiu que a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal “tem como missão essencial apoiar e facilitar o investimento, a identificação de oportunidades e a sua materialização”.

A secretaria de Estado da Cidadania e da Igualdade e o Alto Comissariado para as Migrações apoiará as iniciativas dos jovens com “meios financeiros, administrativos e de facilitação de contactos”, enquanto a Fundação AEP “constitui o braço de responsabilidade social de uma das mais importantes associações empresariais portuguesas”.

“Este projeto já estava a produzir frutos e o que nós fazemos hoje é garantir que este projeto chegue ainda mais longe, envolvendo mais parceiros”, acrescentou.

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