Arouca SP Clube promove almoço para angariar fundos e manter as tradições

Por Odair Sene

Em 09 de abril, o Arouca São Paulo Clube abriu sua sede para mais um almoço mensal em que, mais uma vez, recebeu bom público. Tradicionalmente promovido como almoço beneficente, este ano a entidade resolveu não realizá-lo para angariar fundos para sua manutenção.
“Antes era feito um almoço beneficente, organizado pelas senhoras. Como o clube está em dificuldades financeiras, optamos por fazer um almoço arouquense, justamente para arrecadarmos e manter o clube” declarou o presidente José Pinho.
Segundo Pinho, o momento atual das associações portuguesas não é muito bom. “Como conhecemos o momento do país, as associações não vão fugir a regra. As dificuldades são as mesmas. Então a gente procura fazer esses almoços para angariar fundos e conseguir manter as tradições e manter o clube”.
O almoço tipicamente arouquense contou ainda com o folclore do Rancho Português Aldeias da Nossa Terra, dando sempre espaço para a dança cultural de Portugal. “Vamos ter o arrasta pé, a tocata do Arouca se apresenta no palco para as pessoas dançarem, e trazer mais alegria e animação ao clube”.
O clube, que conta com uma grandiosa sede, com espaços de lazer com piscinas, mantém dois grupos folclóricos atuantes também. Além do Aldeias da Nossa Terra, os mesmos componentes, em outros trajes tipicamente arouquenses, promovem ainda o Rancho Folclórico do Arouca SP Clube. “Somos em três diretores, eu (Fabio), Antonio Carlos e o Zé. Eu tomo mais conta da parte administrativa, Antonio mais na parte de ensaios e trajes, e o Zé da parte de sons e tocatas, assim que tomamos conta do grupo” diz o Fabio Santos.
“É difícil manter um rancho folclórico no que diz respeito a componentes e financeiramente também, porque nosso rancho não é uma empresa formada com CNPJ, é algo amador. Então depende de doações de pessoas que gostam, de apresentações pagas, que hoje em dia são poucas, e assim que o grupo se mantém”.
Segundo Fabio, o repertório é 100% original, “não dançamos músicas inventadas. Não recrimino mas a gente opta por essa vertente”, diz. Neste almoço, eles dançaram de norte a sul de Portugal com o grupo Aldeias da Nossa Terra.

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