Turismo em Portugal vai melhorar ainda mais em 2017

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Da Redação
Com Lusa

O turismo vai continuar a crescer em 2017 e será melhor do que em 2016, indicam as conclusões do Barômetro de Turismo do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) apresentadas num fórum internacional.

Para a maioria dos inquiridos do painel do Barômetro, 2017 será um ano “mais positivo” para o turismo português, relativamente aos principais indicadores do setor. Comparando com 2016, 90% considera que as receitas turísticas serão melhores e apenas 10% aponta que serão iguais.

Já o aumento do número de dormidas na hotelaria é apontado por 88% dos inquiridos, contra cerca de 11% que refere que será igual e só o vetor “gasto médio por turista” apresenta uma porcentagem de quase 3% que responde que piorará, enquanto 33% acredita que será igual e 64% perspectiva melhorias.

É convicção dos inquiridos deste barômetro que França vai liderar o crescimento dos mercados internacionais e que “bom desempenho” deverão ter igualmente os Estados Unidos, a Alemanha, a China e Espanha.

Holanda, Irlanda e Bélgica são também mercados em que se espera crescimento em 2017, embora mais “moderado”. Regista-se maior ceticismo em relação ao Brasil e à Rússia.

Em resposta à pergunta sobre qual deverá ser, em 2017, a região portuguesa com maior potencial de crescimento, mais de 35% responderam os Açores, seguindo-se Porto e Norte de Portugal (22%), Lisboa e Vale do Tejo (17%), Alentejo (13%), Algarve (quase 10%), Centro e Madeira (com 1,4% cada).

A qualificação dos recursos humanos e a diferenciação da oferta turística é apontada como a principal aposta para este ano, de forma a melhorar a competitividade de Portugal como destino turístico.

Já a segurança e estabilidade política e social (com 21,3%) e a qualidade e diversidade da oferta turística (15,3%) são apontadas como fatores que terão impacto mais positivo no desenvolvimento do turismo português em 2017.

Do lado oposto, isto é, apontados como fatores que terão impacto mais negativo no desenvolvimento do turismo português, estão a instabilidade e incerteza fiscal (34,8%), redução da qualidade do produto (11,9%), aumento dos preços (10,4%) e falta de regulamentação e burocracia (9,6%).

Por fim, o barômetro – que envolve respostas de 173 membros – questiona qual será o produto turístico central para comunicar internacionalmente, vencendo o turismo cultural e paisagístico, com 21,9%, enquanto o sol e mar, com 17,2%, fica em segundo, seguindo-se outras vertentes como gastronomia e vinhos ou turismo de negócios.

“O êxito do turismo nacional é inegável e Portugal está a fazer um bom trabalho”, refere o presidente do IPDT, António Jorge Costa, na nota introdutória da revista Anuário de Tendências Turismo’17 distribuída na 12.º edição do Fórum Internacional do Turismo, que decorre em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto.

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