Por Odair Sene
A confraternização foi como de costume, animada, muito tranquila e num ambiente bastante familiar na noite de 27 de novembro, quando a diretoria do tradicional Clube Português de São Paulo recebeu seus convidados para a Ceia Natalina que marcou o encerramento de 2015.
Ao Mundo Lusíada, o presidente fez um balanço das atividades do ano, segundo Rui Fernão Mota e Costa, não foi um ano fácil. “Este ano realmente foi muito difícil, acho que não só para o Clube Português mas para todo mundo, e nós não fugimos a regra. Só trabalhando muito conseguimos chegar a um bom termo”.
Segundo um dos mais dedicados dirigentes associativos da comunidade portuguesa, a maioria dos sócios do Clube não ajudam com “mensalidades”, até porque, a maioria dos sócios são sócios remidos, “e o remido não paga, então não dá receita para o Clube, a única ‘mercadoria’ que temos aqui é o aluguel dos salões, e tem havido muita concorrência e temos que nos virar aqui”, justifica Rui Mota.
Para o ano de 2016, o presidente Rui espera melhoras. “Nós teremos um ano difícil economicamente, mas eu acredito poder levar o Clube Português a um bom termo. Temos belas instalações, as pessoas ficam encantadas com o que veem, fazemos questão de manter o clube em boas condições para que todos venham aqui, gostem e façam seus eventos. E que a gente consiga manter o clube num bom funcionamento”.
Nesta noite de festa o Clube Português recebeu cerca de 120 pessoas para o jantar natalino, com música ao vivo. “Nós estamos realizando a Ceia de Natal em novembro porque normalmente em dezembro tem tanta coisa que uns atropelam os outros. Este ano nós mantemos este evento em novembro justamente para fugir da concorrência”.
Ao som da Banda Philadelfia, o jantar com gastronomia do Buffet Giardini abriu a noite com coquetel, entradas e degustações frias, canapés quentes, servindo no salão de cima do clube o bacalhau à portuguesa, peito de peru recheado com frutas secas ao molho vinho, e sobremesas diversas.