Presidente destaca portuguesa vencedora do Prêmio Camões 2015 por sua sensibilidade

Mundo Lusíada

Pronunciamento do Presidente da República Portuguesa, no Palácio de Belém, 10 de julho de 2013. Foto PEDRO NUNES / LUSA
Foto Arquivo PEDRO NUNES / LUSA

O Presidente português felicitou em 18 de junho a escritora Hélia Correia pela atribuição do Prêmio Camões 2015, sublinhando a sensibilidade à história e ao mundo contemporâneo da escritora.

“Pela sua sensibilidade à história e ao mundo contemporâneo, pelo virtuosismo da sua escrita, tanto a ficção, como a poesia e o teatro de Hélia Correia são prova inequívoca da fecundidade do português como língua de cultura, que se renova a cada geração e se reinventa em cada um dos grandes autores que nela se exprimem”, lê-se numa mensagem do chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, divulgada pela Presidência da República.

Congratulando-se pela decisão do júri e fazendo votos para que o seu trabalho “continue a prestigiar, como até aqui, a cultura portuguesa e a contribuir para o enriquecimento do patrimônio literário” da língua, Cavaco Silva considera ainda que “o reconhecimento de Hélia Correia no universo da literatura lusófona, através do Prêmio Camões, é motivo de satisfação e orgulho para os portugueses”.

O Prêmio Camões foi instituído por Portugal e pelo Brasil em 1989 como forma de reconhecer autores “cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento da literatura de língua portuguesa em todo o mundo”, sustenta a organização.

O primeiro distinguido, em 1989, foi o escritor português Miguel Torga. Em 2014, o Prêmio Camões foi atribuído ao historiador e ensaísta brasileiro Alberto da Costa e Silva. O anterior autor português a receber o Prémio Camões foi Manuel António Pina, em 2011.

Após anúncio da vencedora feito no Rio de Janeiro, Hélia Correia, nascida em Lisboa em 1949, autora de romance, novela e conto, receberá um prêmio monetário de 100.000 euros.

A escolha de Hélia Correia para a 27ª edição foi por unanimidade e feita, numa reunião do júri, que contou com Rita Marnoto, professora na Universidade de Coimbra, Pedro Mexia, crítico literário e escritor, Inocência Mata, professora nas universidades de Lisboa e de Macau, e pelos escritores Affonso Romano de Sant`Anna, António Carlos Secchin e Mia Couto.

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