Presidente presta homenagem à personalidades da vitivinicultura em Portugal

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Mundo Lusíada
Com Lusa

O Presidente português salientou que o reconhecimento de seis vinhos portugueses entre os 100 melhores do mundo demonstra a cada vez maior importância do setor a nível internacional.

“Os vinhos do nosso país são cada vez mais objeto de atenção e prêmios internacionais”, destacou Cavaco Silva, em 18 de fevereiro numa cerimônia de condecoração de personalidades da vitivinicultura, no Porto.

A revista Wine Spectator incluiu este ano seis vinhos portugueses entre os 100 melhores do mundo, dois Portos, três do Douro e um do Alentejo, o que coloca “Portugal entre os mais destacados produtores mundiais” declarou Cavaco Silva.

Foram agraciadas com vários graus da Ordem do Mérito Empresarial, Classe do Mérito Agrícola, as personalidades: Paul Symington (Symington Family Estates, Douro), com o grau de Grande-Oficial; Álvaro Castro (Quinta da Pellada, Dao), Anselmo Mendes (Alvarinho, Minho), Dirk Niepoort (Niepoort, Douro), e Jorge Dias (Gran Cruz Porto, Douro), com o grau de Comendador; e Olga Martins (Lavradores da Feitoria, Douro) e Sandra Tavares da Silva (Quinta do Vale D. Maria, Douro), com o grau de Oficial.

“Internacionalmente, os vinhos portugueses têm-se afirmado como propostas diferenciadoras, apoiadas na diversidade e na singularidade das suas castas, a que se associa uma qualidade muito consistente e uma excelente relação qualidade/preço”, disse em sua intervenção.

Cavaco Silva destacou também como Portugal tem, atualmente, 47 regiões vitivinícolas, estando “reconhecidas e protegidas 33 denominações de origem e oito indicações geográficas”.

Para o Presidente, “o vinho nunca foi apenas um produto agrícola”, assinalando que, “muito mais que um bem da terra, o vinho tem sido, desde tempos imemoriais, um valor cultural revestido de simbologia impar”.

“O vinho evidencia-se cada vez mais pela sua importância econômica, com o seu peso nas nossas exportações a ser consistentemente reforçadas. Na estratégia de internacionalização dos nossos vinhos, são fundamentais a consolidação de novos mercados e o reforço da imagem de elevada qualidade”, assinalou.

Um dos agraciados, Paul Symington, da Symington Family Estates, sublinhou que, para ser possível “fazer valer” o vinho português num “mercado mundial saturado de vinhos e castas”, é necessário promover e projetar o produto, associando-o à gastronomia e ao turismo.

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