Da Redação
Com agencias
O ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, apontou o turismo como um dos setores que tem tido um papel fundamental na recuperação econômica de Portugal, considerando primordial potenciar o desafio da competitividade.
“O turismo tem sido um instrumento e um setor da atividade econômica que tem tido um papel fundamental na recuperação econômica do país e, sobretudo, na correção dos desequilíbrios externos, que ao longo de muitos anos, diria mesmo muitas décadas, tem sido responsável por graves desequilíbrios na nossa economia e no nosso pais”, alegou.
Também o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, afirmou que o turismo é uma atividade “essencial” para a economia do país, revelando que o setor registra um crescimento de 11% depois de ter tido o seu melhor ano em 2013.
“O turismo é uma atividade econômica essencial para a economia do país, representando cerca de 9% do PIB. Dá emprego há muitas pessoas de outras áreas e está a crescer 11%, depois de no ano passado ter consigo valores recorde”, afirmou.
“Sem o turismo, Portugal demorava muito mais tempo a sair da recessão técnica em que se encontrava”, acrescentou.
“O ano passado tivemos mais de 14 milhões de visitantes e que deram à economia cerca de 9 bilhões de euros. Estamos a crescer acima da média do Mundo, da Europa e da Europa Mediterrânea, o que é muito bom”, defendeu.
Adolfo Mesquita Nunes explicou que o governo tem vindo a apostar na comunicação em vez de na organização de eventos, considerando que o ‘online’ é um espaço de presença obrigatória e que é preciso conseguir a captação de rotas.
“Estar fora da internet era um erro colossal que emendamos. Abandonamos as campanhas institucionais, porque o turismo valoriza a opinião dada, e convidamos jornalistas, ‘bloggers’ e operadores turísticos de todo o mundo a visitar Portugal. Nunca se falou tanto do nosso país como no ano passado”, frisou.
Aumento do consumo
“A aposta no comércio, serviços e restauração é crucial no processo de retomada que estamos a viver em 2014”, afirmou o Ministro da Economia, António Pires de Lima, na apresentação da agenda para a competitividade do comércio, serviços e restauração 2014-2020, em Lisboa.
Segundo ele, estes setores representam quase 60% das empresas portuguesas e dão emprego a 1,77 milhões de pessoas. “O Governo quer agora que a porcentagem do emprego nas áreas passe dos atuais 21% para os 28%; que o pessoal ao serviço da restauração e bebidas aumente em quase 15%; e que o número de empresas do comércio que recebem encomendas via internet também dispare”.
O objetivo do governo é apoiar a qualificação e modernização dos centros urbanos, através da oferta de estabelecimentos da área tanto nas cidades, como nos meios rurais.
Na nova fase do programa Comércio Investe – Sistema de Incentivos ao Investimento, irá disponibilizar um total de 50 milhões de euros para a modernização de estabelecimentos comerciais e de zonas urbanas.
Será também criado um Conselho para o Comércio, Serviços e Restauração, onde estarão representadas as várias associações e confederações, bem como empresas, consumidores, universidades e o próprio Governo.
Questionado sobre nenhuma das 36 medidas da agenda para a Competitividade do Comércio, Serviços e Restauração 2014-2020 ser de natureza fiscal, o Ministro reafirmou o objetivo desta agenda é mais vasto, passando por criar um enquadramento geral que permita um desenvolvimento do setor, apoiando as exportações, o consumo privado e o investimento. “Estes três motores são essenciais para consolidar este momento de recuperação econômica”, concluiu.