Por Odair Sene
Mundo Lusíada
Em 18 de maio, a Associação Vilas de Portugal comemorou seus 30 anos de fundação com uma grande festa em sua sede. Cerca de 250 pessoas participaram do evento, que serviu uma típica bacalhoada.
Ao Mundo Lusíada, o presidente eleito José Rodrigo Vieira Soares falou sobre ter assumido o Vilas de Portugal até 2016, depois de quatro anos do anterior presidente Paulo Costa.
“O Vilas deu uma inovada com o Paulo e a ideia é manter essa inovação, melhorar algumas coisas. Temos um grande projeto por conta do Rodoanel que vai passar aqui e pegar parte do nosso terreno, estamos numa grande expectativa com relação ao problema que aconteceu com o Rodoanel, que na verdade vai ser para nós até um beneficio. Vou perder parte do meu salão mas vou conseguir aplicar isso em outros benefícios para o grupo” diz o presidente citando esse como o maior desafio desta gestão de dois anos, gerenciando a indenização que o clube deve receber. O terreno do Vilas conta com cerca de 30 mil metros de área.
O atual presidente manteve os diretores que ajudam bastante o clube. “Boa parte da diretoria do Paulo eu assumi, vão ficar comigo neste dois anos. E a ideia é ampliar os parceiros, entrar em contato com mais empresas para poder divulgar ainda mais o nome do Vilas de Portugal”.
Há um ano, o Alessandro Paranhos é o ensaiador do grupo. “O grupo busca sempre novos componentes, mas infelizmente hoje no folclore aqui no Brasil é complicado, Os grupos não tem tantos dançarinos assim. Conseguimos manter uma base com 6 a 8 pares, e a ideia é trazer principalmente os mais antigos” diz o presidente.
Na festa deste domingo, a diretoria reuniu participantes dos 30 anos do Vilas e alguns já procuraram o presidente para informar que tem interesse em voltar à casa. “Nossa ideia é trazer esse pessoal de volta e fazer com que o grupo cresça. O Alessandro só veio somar, ele tem raiz aqui no Vilas de Portugal, estamos estudando a forma que o grupo volte a crescer”.
Também se apresentou o coirmão Grupo Folclórico da Casa de Portugal de Praia Grande. A ideia da nova direção é manter essas integrações. “Os grupos tem que ser unidos, antigamente existia uma concorrência, hoje não existe mais. A ideia é realmente se ajudar porque existe uma dificuldade no folclore. Toda festa tentamos trazer um coirmão para aumentar essa integração”, referiu.