Portus (Porto) e Cale (Gaia), glórias portuguesas

As cidades do “PORTO” e “VILA NOVA DE GAIA” certamente são orgulhos do Portugal moderno, mormente pelas suas raízes históricas que já lá vão há muitos séculos.

O PORTO, pelo orgulho de ter dado o nome à PORTUGAL, uma vez que o território passou a ser denominado “Portucale” e ali grandiosas batalhas houveram, quando esse povo maravilhoso resistiu com bravura aos mouros, e foi naturalmente ponto importante na reconquista cristã e dali tornando-se o condado portucalense.

Na era romana, foi ponto estratégico no comércio, como também foi ponto forte no caminho das “Cruzadas cristãs”, ponto estratégico também na era das descobertas com o comércio das especiarias. A sua visão é realmente maravilhosa e quem por ali passar fica encantado com a sua beleza natural, além das construções efetuadas como patrimônios da humanidade, como a Ponte D.Luis I, que faz a passagem para a cidade de Vila Nova de Gaia e os maravilhosos “barcos rebelo do Douro”, com os passeios pelas 5 pontes do Rio Douro.

Um dos pontos altos do Porto é o seu vinho, que surgiu no século 17, e tornou-se famoso mundialmente pela sua qualidade, uma vez que tonéis e tonéis dele são guardados em armazéns para que possam durante um período maior ser engarrafados e prontos para o consumo, como o mais famoso vinho que a humanidade tem em seu poder.

Esse vinho surgiu no século 17, em razão de que os ingleses para conservar o mesmo introduziram o conhaque para interromper a fermentação do suco da uva e após isso o vinho é envelhecido em tonéis. Hoje em dia mais de 40 variedades de uvas são utilizadas no fabrico do vinho e com a adição do conhaque tornou-se mais saboroso.

Em frente à cidade do Porto, na outra margem do Rio Douro, encontramos a famosa cidade de “Vila Nova de Gaia”, hoje mais conhecida como “Gaia”,  e nas margens desse rio famoso o “Douro” são plantados os vinhedos que realçam a beleza constante de suas margens.

Em séculos passados, na cidade de “Peso da Régua”, hoje mais conhecida como a “Régua”, partiam as barcaças, cheias de pipas de vinho, pois que na Régua era onde o vinho nascia e transportado para os tonéis das cidades de Vila Nova de Gaia e do Porto.  No século 16, vieram as mudas da França para a Régua, por ser ali uma região de pouca chuva e começou-se a produção das vinhas, que nos deram esse vinho maravilhoso “Vinho do Porto”.

Além das viagens de automóveis e de Trem, podemos viajar em barcos pelo Rio Douro,o que é feito desde Peso da Régua e do Pinhão até o Porto. Os viajantes podem observar as maravilhosas quintas, como a “Quinta do Noval” no afluente do Douro, o Rio Pinhão, e em São Salvador do Mundo pode-se avistar um grandioso mar de vinhedos, e em São Leonardo da Galafura dali a visão é fantástica entre o Douro e a Serra do Marão, espetáculo jamais visto em outros locais.

Portanto, para quem um dia por ali passar como fez o meu pai Adriano Augusto da Costa, que em 1912 fez a viagem para o Brasil e sempre em sua vida, faleceu aos 102 anos de idade, me referenciava sobre o Porto e a passagem sobre a ponte D.Luiz, o que fez com que a minha pessoa passasse a pé por essa ponte, numa reminiscência do meu idolatrado pai que um dia veio de Trás-os-Montes passando pelo Porto em direção ao Brasil e me encher de orgulho, por poder ver essa obra fantástica dos portuenses, para honra e glória do nosso querido e eterno PORTUGAL.

 

Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

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