Parque temático sobre os Descobrimentos deverá abrir em outubro no Porto

Da Redação
Com Lusa

Mário Ferreira, CEO da DouroAzul, apresenta os pormenores do World of Discoveries (Parque dos Descobrimentos).
Mário Ferreira, CEO da DouroAzul, apresenta os pormenores do World of Discoveries (Parque dos Descobrimentos).

O empresário Mário Ferreira apresentou em 07 de fevereiro planos pormenorizados do parque temático sobre os Descobrimentos que deverá abrir em outubro, ocupando o espaço de um enorme armazém em Miragaia, Porto.

Para já, no armazém, que ocupa um quarteirão frente à Alfândega do Porto, ainda só decorrem trabalhos de prospecção arqueológica, mas, já durante março, deverão começar as obras que o irão dotar de galerias interativas e de um percurso aquático que levará os turistas a descobrir a epopeia portuguesa de Ceuta até ao Brasil.

Mário Ferreira, proprietário da empresa Douro Azul, vai investir mais de 6 milhões de euros (com uma possível coparticipação reembolsável de 55% do Turismo de Portugal) no “World of Discoveries” que, espera, “deverá atrair mais 250 mil pessoas” por ano.

Apesar do apoio do Estado estar ainda em análise, o empresário está convencido que ele será aprovado e manifestou, perante os jornalistas, a intenção de arrancar com as obras nos antigos armazéns da Real Companhia Velha sem esperar por esse financiamento.

ParqueDescobrimentosO projeto, que ocupará mais de 4.000 metros quadrados, tentará “ser um espaço lúdico, mas com rigor histórico”, assegurou o empresário, que espera que ele venha a ser ponto de passagem de escolas e dos turistas, a quem falta, na sua opinião, “mais atrações, para além da própria cidade e das caves do vindo do Porto”.

Antes de poderem embarcar em pequenos barcos teleguiados num circuito aquático, similar aos que existem em parques como a Eurodisney, os visitantes, que deverão pagar um bilhete entre 8 e 10 euros, vão poder visitar uma série de salas com áreas expositivas sobre os Descobrimentos.

Com dispositivos interativos e robôs, como do Infante D. Henrique, para além de peças em exposição, os visitantes poderão perceber as viagens que cada explorador fez, o imaginário da altura, as condições de viagem, o tipo de embarcações e a construção naval.

De seguida, os visitantes são convidados a entrar em embarcações comandadas remotamente, que levarão os visitantes por um percurso aquático que durará entre 16 e 20 minutos.

Ao longo deste percurso, será possível percorrer uma série de quadros animados, que procuram recriar alguns das terras que os portugueses foram encontrando na sua procura de novas rotas de comércio.

Lá vai estar representada a partida das naus do Porto, a tomada de Ceuta, com explosões simuladas na água, o dobrar do Cabo das Tormentas, com os seus monstros fantásticos, a chegada à Índia ou ao Japão, as florestas equatoriais (aproveitando um jardim existente que será coberto vidro) as especiarias do Oriente ou as explorações do minério no Brasil.

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