Da Redação com Lusa
O PS iniciou em 02 de fevereiro um conjunto de sessões públicas, promovidas pela Federação Distrital do Porto, com o objetivo de dar “oportunidade” ao Norte de ser ouvido na elaboração de um “programa político alternativo” ao do atual Governo.
Sob o lema “Desenvolver Portugal – Que Estado Queremos?”, a Plataforma de Cidadania em Defesa e Afirmação da Região Norte pretende “envolver” a população “extra partido” na procura de “respostas” para a “crise politica” que Portugal enfrenta”, segundo explicou à Lusa o coordenador da plataforma, Pedro Bacelar Vasconcelos.
Na iniciativa, promovida em colaboração com Laboratório de Ideias e Propostas para Portugal (LIPP), estará presente o secretário-geral do PS, António José Seguro, um “sinal” da “abertura da direção nacional” do partido para as questões relacionadas com a zona norte do país.
“A nossa intenção é que a voz do Norte seja ouvida na elaboração de um programa alternativo ao atual Governo”, disse o responsável. Segundo Pedro Bacelar Vasconcelos, esta iniciativa “é a concretização do objetivo de envolver da forma mais ampla possível a sociedade “extra partido” no emergir de uma alternativa política para enfrentar a crise política atual em Portugal”.
Apesar de sublinhar que as conclusões da Plataforma “não são vinculativas”, Pedro Bacelar admitiu a “hipótese de configurarem no Programa de Governo do PS” quando este for Governo.
Para este responsável, iniciativas como a que o PS agora inicia são “o caminho de reafirmação da democracia constitucional” e vão “no sentido de voltar a afirmar os valores matriciais do Partido Socialista”.
Por isso, Bacelar realçou o “sinal” emitido pela participação de António José Seguro nos trabalhos. “A vinda do secretário-geral a esta sessão é a garantia reforçada que as preocupações expressas serão ouvidas pela Direção Nacional do PS e traduz uma atitude de abertura dos órgãos máximos do partido para as questões relacionadas como Norte do país”, afirmou.
O programa do encontro deverá responder questões como: “Que sistema político para o território e a cidadania?”, “Que escola e que desenvolvimento?”, “Que saúde e modelo social?” e “Que economia e emprego?”. Os trabalhos têm hora marcada para as 09.30, na Alfândega do Porto.