Em Angola, hoje com nacionalidade brasileira, Sandro nutre uma paixão desenfreada pelo Clube de Regatas Flamengo.
Por Ígor Lopes
Do Rio para Mundo Lusíada
Sandro Rilho é um dos mais novos escritores da praça flamenguista daqueles fanáticos, sempre que pode vai aos jogos do Mengão e não poupa fôlego para comemorar as vitórias do time rubro-negro. Tanta euforia fez com que este angolano de nascença escrevesse um livro sobre futebol e amizade verdadeira.
Hoje com nacionalidade brasileira, Sandro nutre uma paixão desenfreada pelo Clube de Regatas Flamengo. E, sem ficar sequer um segundo “parado na esquina”, como diz o bordão proveniente do funk e que já virou coreografia após alguns gols de Ronaldinho Gaúcho, Sandro escreveu um livro sobre esse sentimento. A obra Destino em Vermelho e Preto, editada pela All Print, conta com 82 páginas e está a venda somente pela internet pelo preço de RS 19,90. Esse trabalho está em vias de virar filme. Casado e pai de um filho, esse amante do futebol passa as horas livres, surpreendentemente, jogando futebol, mas de mesa.
O Mundo Lusíada conversou com o escritor que falou sobre o livro, o filme, a sua vinda para o Brasil e o seu time de coração. Ao nosso jornal, Sandro prometeu fazer uma pequena participação no futuro filme.
Mundo Lusíada (ML): Como surgiu a idéia de escrever esse livro?
Sandro Rilho (SR): A idéia foi fazer uma homenagem ao torcedor rubro-negro, a todos os jogadores que, mesmo por um segundo, vestirão a camisa rubro-negra.
ML: Que história podemos encontrar na sua obra?
SR: O livro conta a história de Arthur, um recém nascido abandonado na porta de um orfanato, que cresce triste e sem sonhos e, através da amizade com o senhor Leônidas, o caseiro do orfanato, ele conhece o Flamengo, o futebol, o Maracanã, a amizade de verdade. Destino em Vermelho e Preto é um livro sobre esperança, sonhos realizados, amizade e muita paixão por futebol.
ML: O que pretendo com a publicação do livro?
SR: Pretendo divulgar o livro Destino em Vermelho e Preto para conseguir patrocínio para o filme.
ML: Sei que o seu livro está virando filme também…
SR: É uma luta realizar um filme. È quase uma missão. Estou com tudo aprovado e com a conta aberta com o orçamento aprovado pela Agência Nacional de Cinema (ANCINE). Neste momento, tenho apresentado o projeto do filme Destino em Vermelho e Preto para possíveis patrocinadores e estou aguardando alguma resposta positiva para começar a rodar as gravações no primeiro trimestre de 2012. Também criei um blog de apoio ao filme que está sendo divulgado nas redes sociais. É só entrar e curtir. (http://www.euapoioofilme.com.br/)
ML: Quem será o diretor? Que estúdio está trabalhando esse projeto?
SR: O diretor será o Roberto Berliner. O estúdio é o TV Zero.
ML: O cenário será o Rio mesmo?
SR: Sim. Todo o filme será rodado no Rio de Janeiro.
ML: Você vai participar?
SR: Vou fazer uma pontinha no meio da torcida rubro-negra comemorando um gol do Mengão.
ML: E essa sua chegada ao Brasil… Como e quando você veio parar aqui na cidade maravilhosa?
SR: Quando o meu país, Angola, entrou em guerra, os meus pais foram obrigados a sair e escolheram o Rio de Janeiro para recomeçar a vida. Isso foi em dezembro de 1975.
ML: Como era a sua vida em Angola? De que cidade você é natural?
SR: Tinha uma vida tranquila de uma criança de 8 anos. Sou de Benguela.
ML: Costuma ir a Angola?
SR: Não. Pretendo ir em 2012.
ML: Por que essa paixão pelo Flamengo?
SR: Assim que cheguei de Angola, tive dificuldade de ter amigos e de me socializar. Através do flamengo, consegui fazer as duas coisas. Assim que vi a torcida flamenguista foi paixão à primeira vista.
ML: Como nasceu essa paixão pelo Clube de Regatas Flamengo?
SR: Nasceu na escola. Quase todos os amigos eram flamenguistas. Então, percebi que se eu conhecesse mais sobre o assunto poderia ser aceito. Assim, me encantei com a torcida, com o Flamengo e com o Maracanã.
ML: Costuma ir aos jogos?
SR: Sim, sempre.
ML: Quais são os seus jogadores preferidos?
SR: Zico, Júnior, Leandro, Andrade e Raúl.
ML: Tem algum jogo que não sai da sua memória?
SR: A final do Mundial (Interclubes) contra o Liverpool.
ML: Para finalizar, o que você gosta de fazer aqui no Rio?
SR: Vou ao cinema, teatro, praia, Maracanã, curto gastronomia e muito Flamengo.
3 comentários em “Livro de angolano vira prova de amor ao rubro-negro carioca”
Parabéns Sandro pela tua entrevista!Gostei imenso.Continua em frente e k Deus te proteja.
Sandro meu amigo!! Tenho certeza absoluta que vc vai conseguir transpor esse seu sonho para a telona,por que seu amor pelo nosso Flamengo,diz por si só,e eu vou está lá na estréia,assistindo a sua vitória! Parabéns amigo!!
Saudações Rubro Negra! Bjs
valeu Sandro, vou comprar o livro e te ajudar nesta peleja, mas gostaria de ter ele autografado..abraços meu amigo