O fotógrafo Hermínio Oliveira, nascido em Lisboa e radicado em Brasília, apresenta 75 fotografias que mostram como é e foi a capital brasileira.
Da Redação
Com Portugal Digital
A exposição intitula-se “Brasília de ontem e de hoje” e durante um mês as fotografias do luso-brasileiro Hermínio Oliveira poderão ser vistas no Museu Municipal de Arouca, na região Norte de Portugal.
São 75 fotografias que contam a história de uma cidade construída propositadamente para ser capital do Brasil. A exposição fotográfica de Hermínio Oliveira inclui ainda algumas imagens a preto e branco, cedidas pelo Arquivo Público do Distrito Federal de Brasília.
Victor Alegria, cidadão de Arouca radicado em Brasília foi o ponto de contato para que esta exposição pudesse chegar a Arouca. Até 5 de Fevereiro, as imagens de “Brasília de ontem e de hoje” estão expostas ao público. A inauguração, este sábado, conta com a presença do fotógrafo Hermínio Oliveira.
Hermínio Oliveira nasceu em Lisboa em 22 de Julho de 1945. Estudou Engenharia Mecânica na Escola Industrial de Leiria, e na escola Afonso Domingues, em Lisboa. Aos 18 anos, mudou-se para Angola, onde trabalhou como fotógrafo e foi correspondente das revistas «Notícia» e «Semana Ilustrada», no Leste daquele país, cobrindo, entre outras matérias, as acções psico-sociais das Forças Armadas Portuguesas.
Chegou ao Brasil em 1975, e logo entrou na revista «Manchete», no Rio de Janeiro, onde permaneceu por três anos, inclusive como Editor de Fotografia. Em 1978, foi transferido para Brasília, com a finalidade de, na sucursal da «Manchete», fazer cobertura da área política. Aí, cobriu os mais variados assuntos do jornalismo, como Campeonatos de Fórmula Um, eventos e questões sociais (índios, sem-terra, polícia, festas, celebridades, etc.).
Viajou por todo o mundo, em cobertura das viagens do Presidente da República. Hermínio Oliveira foi também fotógrafo da «Radiobras», durante quase duas décadas, onde exerceu várias funções, inclusive a de Coordenador do Sector de Fotografias. Em 2009 recebeu o Prémio Abril de Jornalismo.
A exposição foi patrocinada por um grupo de cidadãos de Brasília. Não obteve qualquer apoio oficial, por parte dos organismos do Governodo Distrito Federal (GDF).