janeiro 2013

Reconhecimento de títulos de engenheiros portugueses no Brasil é tema em seminário

A dificuldade enfrentada pelos engenheiros portugueses para o exercício da profissão no Brasil foi destacada no último dia 3 na abertura do Seminário Diplomático pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, na capital portuguesa. Segundo ele, “não há nenhuma razão para que os engenheiros portugueses não possam assinar seus projetos, ainda mais em um país irmão como o Brasil”.

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Vinhos Verdes vão investir 2,8 milhões de euros em 2013

Com os dados relativos ao primeiro semestre de 2012 a apontarem para um crescimento recorde das exportações – 7% em valor e 12 em volume –, o que acontecerá pelo 12º ano consecutivo, o presidente da CVRVV estabelece como objetivo para este ano “reforçar a aposta nos mercados estratégicos do Vinho Verde”, ou seja, EUA, Alemanha, Canadá, Brasil, Suíça, Suécia e Reino Unido.

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FICANN será o primeiro grande evento de negócios em Fortaleza em 2013

A Feira Internacional de Calçados e Artefatos Norte/Nordeste (FICANN), que vai integrar a Nordeste Prêt à Porter – Feira Internacional de Negócios para a Indústria de Moda, Confecções e Acessórios, ficará sediada no Centro de Eventos do Ceará, o que, para governador do Estado, Cid Gomes, será apenas o início da chegada de outros grandes eventos do gênero.

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PSD destaca “sentido de responsabilidade” de Cavaco e recebe críticas da oposição

O PSD destacou em 03 de janeiro, no parlamento, “o sentido de responsabilidade” do Presidente da República Portuguesa ao promulgar o Orçamento, desencadeando críticas da oposição, que preferiu destacar a condenação da política do Governo por Cavaco Silva na mensagem de Ano Novo.

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“Severa”, a maior cantadeira de fados de todos os tempos

Não há algum cidadão do Portugal moderno, que nunca ouviu falar da “SEVERA”, a maior cantora de Fados de todos os Tempos.
Essa figura gigantesca do Fado nasceu em Lisboa no ano de 1820 e morreu no ano de 1846, portanto, com apenas 26 anos, e em virtude de uma doença perniciosa, a tuberculose. Na verdade ela tornou-se um mito do Fado em razão de que o grande escritor português JULIO DANTAS escreveu uma novela “A Severa” e posteriormente por vários autores sobre a sua vida, em teatros, cinemas e livros.
Na vida real ela era uma prostituta de rara beleza e cantava o fado na Rua do Capelão em uma taberna, e ali nos seus anos dourados espalhava a loucura entre os ouvintes, tanto pelo fado magistral que cantava, como pela sua beleza estonteante, como na realidade tornou-se após a sua morte como a “Deusa do Fado Eterno”. Além de ter tido vários amantes em razão da sua beleza pessoal e como prostituta, o mais célebre de todos foi o “Conde de Vimioso”, o qual ficou na verdade apaixonado por ela, pela sua beleza, pelo cantar do fado e pelo tocar a guitarra.
Ela era adorada e deixava paixões ao “léu”, como dos artistas, de políticos e de fidalgos e ela que tivera uma vida irregular, uma vida pobre, mas cheia de encanto e graça, morreu de uma doença irreversível para a época e morreu pobre e abandonada no bordel que sempre ativou a sua beleza,isso no ano de 1846 e na Rua do Capelão,e ao morrer as suas últimas palavras foram “Morro, sem nunca ter vivido”.
Ela nasceu na Mouraria, era filha de Severo Manuel e Ana Gertrudes e eles eram donos da taberna de nome “A Barbuda”, e veio a falecer no dia 30 de Novembro e foi sepultada no Cemitério do Alto de São João, numa vala comum, conforme o seu registro.
A Severa, cognome artístico, tinha o nome original de MARIA SEVERA ONOFRIANA, seu pai era de origem cigana e a mãe de Ovar e a mãe como a filha também foi celebre prostituta. Portanto, uma vida muito sofrida, mesmo porque seguiu os passos da própria mãe, nunca tendo chegado a um verdadeiro amor pessoal, embora tivesse inúmeros amantes apaixonados, mas, na realidade eram tão somente amantes.
O amante Conde de Vimioso foi na realidade o seu verdadeiro amor, o homem amante que era por ele apaixonada, o Conde era um homem bastante vistoso, bonitão, mas também era um leviano, após a paixão pela Severa a abandonou e foi juntar-se a outra cigana, o que a deixou miseravelmente atordoada e como já a doença lhe era mortal, não conseguiu resistir a esse desfecho.
Segundo um registro do Cemitério de Lisboa oriental, do Alto de São João ela faleceu na Rua do Capelão e já era uma música famosa dela ao cantor a “Rua do Capelão”, portanto, a Deusa do Fado morreu e mais de 150 anos após a sua morte os fados por ela cantados são recordados por dezenas dos mais famosos cantores do maravilhoso fado português.
Ela morreu e foi enterrada em vala comum, seu desejo para que as suas amigas o fizessem e pela canção que ela cantava em vida:
Tenho vida amargura
Ai que destino infeliz!
Mas, se sou tão desgraçada
Não fui eu que assim quis.
Quando eu morrer, raparigas
Não tenham pesar algum
E ao som da vossas cantigas
Lancem-me na vala comum !!!
Portanto, olor a essa Deusa do Fado, que gerações e gerações posteriores à sua vida, dignificaram o cantar do Fado dessa brilhante cantadeira, para honra e glória do nosso querido e eterno PORTUGAL.

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