Fernando Henrique Cardoso é condecorado pela comunidade portuguesa no 10 de Junho

Fernando Henrique com Antonio dos Ramos e Paulo Machado. Foto Mundo Lusíada
Fernando Henrique com Antonio dos Ramos e Paulo Machado. Foto Mundo Lusíada

Por Vanessa Sene

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O cônsul Paulo Lourenço, o jurista Ives Gandra e o presidente da casa Antonio dos Ramos. Foto Mundo Lusíada

Na noite de 10 de junho, a Casa de Portugal de São Paulo condecorou o ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, em solenidade comemorativa ao Dia de Portugal, Camões e Comunidades. Em um evento curto, porém concorrido, Fernando Henrique foi aguardado por uma plateia repleta na Biblioteca da casa, chegou e seguiu para uma reunião à portas fechadas com a diretoria da entidade.
Fernando Henrique Cardoso recebeu a Comenda da Ordem do Mérito Infante D. Henrique, proposta por Paulo Machado, Diretor Cultural da Entidade e que foi aprovada por unanimidade pelos diretores da Casa. Na sequencia da condecoração, seguiu para a Galeria onde abriu a exposição sobre suas viagens oficiais.
Ao Mundo Lusíada, Antonio dos Ramos declarou que esta noite foi “memorável” e “inigualável” para a casa. Segundo o presidente, não será fácil manter o mesmo nível nas próximas distinções. “Esta comenda tem sido preservada. E depois dessa noite vamos ter que selecionar ainda muito melhor as pessoas”.
Em seu discurso, FHC falou com muito carinho de Portugal, o que o presidente Ramos gostou de ouvir, e ainda elogiou o jurista Ives Gandra Martins pela sua participação e pessoa querida pela entidade. “A Casa de Portugal tem que ter uma programação alto nível. Além da parte popular temos que trabalhar outras áreas” diz o presidente.
Em seu pronunciamento, Ives Gandra apresentou o homenageado da noite como um dos mais inteligentes presidentes que o Brasil já teve. “Eu diria que ele está entre os melhores. Conheço Fernando Henrique desde que nós fazíamos programa de televisão e ele nem era senador. Uma época eu defendia o parlamentarismo e ele o presidencialismo, depois eu continuei e ele se transformou também em parlamentarismo. Tenho uma profunda admiração, é um sociólogo fantástico, historiador, homem de compostura pessoal e moral, não tivemos ninguém com a postura dele. Apesar da amizade que tenho com ele, dizem que os amigos não conseguem ser imparcial mas neste caso eu sou, ele é realmente uma das maiores figuras da história brasileira” declarou Ives ao Mundo Lusíada.
FHC autografou e doou algumas das suas obras à Biblioteca da casa. A Galeria de Artes da Casa de Portugal abriu a mostra fotográfica inédita “As Viagens de FHC”, composta por 20 imagens de vários fotógrafos e que reconstituem sua intervenção nos seus dois mandatos na Presidência da República. Depois o material deve seguir para exposição no Instituto FHC. A exposição fica aberta ao público até 30 de Junho, de Segunda à Sexta, das 09:00 às 18:00 horas com entrada franca.

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