Barcelos: A exuberante cidade histórica de Portugal

 

A Cidade de BARCELOS é o maior município de Portugal, contendo 89 freguesias e é uma cidade no contexto português de um brilho exuberante.
No ano de 1177, na era de D.Afonso Henriques, a cidade recebeu a “Carta de Foral” e mais próxima de nossos tempos no século 20 em 1928 foi elevada à categoria de cidade. Ela fica no Distrito de Braga e com uma população em torno de 25 mil habitantes, e é sede do Município que conta com uma área aproximada de 380 km2, com uma população total em torno de 130 mil habitantes, dividido em 61 freguesias.
Os seus limites têm confronto ao norte com Viana do Castelo e Ponte de Lima e à leste por Braga, com sudeste por Vila Nova de Famalicão e a sudoeste com Póvoa de Varzim e finalmente à oeste com Esposende. Quem nasce em Barcelos é chamado de “Barcelense” e o Município foi fundado no ano de 1140.
No Município de Barcelos existem 3 bacias hidrográficas ou seja: Rio Cavado, Rio Neiva e Rio Este. Além de possuir um patrimônio fantástico com Igrejas, santuários, castelos, Feiras de Artes, tem um zoneamento industrial e de agricultura, e está situado na Região de Turismo do Alto Minho. Da mesma forma existem espetaculares monumentos de várias épocas, contendo 11 monumentos nacionais e de outras formas, e é possuidor de Arquitetura Militar e Arquitetura Religiosa da melhor qualidade histórica.
Barcelos fica no Distrito de Braga, sendo um dos grandes municípios do país com mais de 100 mil habitantes e na sua história ficou uma “Lenda”, que tornou-se um acontecimento na “Fantasia Lusitana”, todavia, firmou-se nas esferas portuguesas e mundiais como uma das mais interessantes lendas consagradas, e que hoje em todo PORTUGAL e também aqui no BRASIL ela é cantada em palavras e versos, como seja:
“A LENDA DO GALO DE BARCELOS” , que já está com 5 séculos decorridos e firmada no conceito lusitano, inclusive com um galo de material colorido e que se tornou um “boneco” visual muito bonito.
A lenda é contada desde o século XVI, na qual a população de BARCELOS estava preocupada em razão de um crime acontecido nas redondezas e bem como o assassino não tinha sido descoberto, no entanto, aconteceu que um cidadão vindo da Galiza, Espanha, por ali andava então acharam que ele seria o criminoso e o prenderam a ele computado o crime. O citado cidadão defendeu-se, porém não acreditaram nele e o levaram a julgamento e o condenaram ao enforcamento.
Nessa época nos julgamentos sempre era dada ao condenado o direito de fazer-lhe a última vontade e como o tal Juiz estava com amigos num banquete ele lá levado disse que era inocente, no entanto ninguém acreditou, mormente por ser da Galiza e não souberam o que ele estava fazendo ali.
Olhando o banquete em que o Juiz e amigos estavam se deliciando com a comida, o condenado olhou a mesa e viu um “Galo” assado pronto para ser comido e então para que todos ouvissem disse: “É TÃO CERTO EU ESTAR INOCENTE, COMO CERTO É ESSE GALO CANTAR QUANDO ME ENFORCAREM”.
O Juiz e seus amigos riram dessa afirmação, no entanto resolveram não deliciarem-se com o galo e aconteceu que na hora do enforcamento do GALEGO, o galo assado se levantou e cantou, e então o juiz correu ao local em que o galego estava sendo enforcado e mandou soltá-lo.
Esse Galego em olor à Virgem e a São Tiago, um dia voltou a BARCELOS e mandou construir um monumento para demonstrar o seu agradecimento ao GALO DE BARCELOS.
Portanto, mais uma faceta na vida histórica da cidade de BARCELOS e do nosso Querido e Eterno PORTUGAL.

 

Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

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