A força do PSD em São Paulo

Ao assumir, recentemente, a presidência do PSD (Partido Social Democrata) de Portugal em São Paulo, logo veio à difícil missão de enfrentarmos novas eleições, após a renúncia do primeiro ministro, José Sócrates (PS).
Portugal passa, atualmente, por uma das maiores crises financeiras de sua história e, portanto, juntamente com todos os militantes e adeptos do PSD em São Paulo, iniciávamos a nossa luta por um novo governo com a liderança do economista Pedro Passos Coelho. Neste momento, é importante que conheçamos um pouco da história deste homem que sem dúvida dará um novo destino à nossa Pátria, com uma administração séria e promissora.
Nascido em Coimbra, filho de António Passos Coelho, médico, e de Maria Rodrigues Santos Mamede, nascida em Ourique, cresceu com os irmãos em Angola, onde o pai exercia a medicina. Regressou a Portugal após o 25 de abril de 1974, tendo ido viver com a família para Vale de Nogueiras, concelho de Vila Real, de onde o seu pai é originário. Aderiu à Juventude Social Democrata em 1978, tendo chegado à presidente da sua Comissão Política Nacional, em 1990, cargo que ocupou até 1995. Foi deputado à Assembléia da República pelo círculo eleitoral de Lisboa, entre 1991 e 1999. Integrou a Assembleia Parlamentar da OTAN, até 1995, e foi vice presidente do Grupo Parlamentar do PSD, de 1996 a 1999. Foi candidato a presidente da Câmara Municipal da Amadora, em 1997, exercendo o cargo de vereador até 2001.
É licenciado em Economia pela Universidade Lusíada de Lisboa, em 2001, tendo trabalhado em diversas empresas da área financeira, logo acumulava a função de professor no Instituto de Ciências Educativas. Passos Coelho foi co-fundador do Movimento Pensar Portugal, em 2001, vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD, de 2005 a 2006, presidindo a Assembleia Municipal de Vila Real, desde 2005. Em maio de 2008, candidatou-se pela primeira vez, à presidência do PSD, propondo uma revisão programática de orientação neoliberal. Derrotado por Manuela Ferreira Leite. Em janeiro de 2010, lançou o livro Mudar e assumiu-se, de novo, candidato às eleições diretas de março de 2010, foi eleito presidente do PSD a 26 de março de 2010, foi o líder do maior partido da oposição, viabilizando no parlamento três alterações ao Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).
A recusa de um quarto PEC, em sintonia com toda a oposição parlamentar ao Partido Socialista, e a necessidade de Portugal recorrer à ajuda externa (FMI, Banco Central Europeu e União Europeia) face à incapacidade autônoma de travar o déficit das contas públicas portuguesas induziram o primeiro-ministro socialista José Sócrates a demitir-se do cargo de primeiro-ministro e obrigaram o presidente Cavaco Silva a convocar eleições antecipadas para 5 de junho de 2011.
Pedro Passos Coelho foi assim candidato e vencedor nas eleições legislativas de 2011, vencidas pelo PSD, deixando em segundo lugar o Partido Socialista, liderado por José Sócrates, primeiro-ministro demissionário e candidato a um novo mandato.
Aproveito este momento para agradecer a todos os que trabalharam nestas eleições em prol de um Portugal melhor, inclusive nossos opositores, que souberam concorrer com muita disposição e respeito à nossa campanha, juntos, conseguimos quintuplicar o número de eleitores paulistas, comparado às últimas eleições, resultando em mais 75% dos votos favoráveis ao PSD paulista.

David da Fonte
Presidente do PSD – secção São Paulo

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