300 milhões de Euros para recuperar estragos causados pelo mau tempo em Portugal

Mundo Lusíada
Com agencias

Mautempo_OndaPortoO governo português disponibilizou 300 milhões de Euros para recuperar estragos causados pelo mau tempo no país.

“Há 300 milhões de euros disponíveis para – em 2014 e 2015 – realizar as obras de recuperação dos estragos causados pelo mau tempo, bem como cerca de 300 intervenções que há anos estavam previstas”, afirmou o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, à saída de uma reunião com os Ministros do Ambiente da União Europeia, em Bruxelas.

Acrescentando que existe uma verba adicional de 17 milhões de euros, no âmbito do programa Valorização do Território, para socorrer os 29 municípios mais afetados, o Ministro referiu ainda que as obras devem ficar prontas antes da próxima época balnear.

“Não havendo recursos para tudo, tivemos que os concentrar na proteção de pessoas e bens”, explicou Jorge Moreira da Silva. “Temos toda a capacidade para cumprir o plano de ação, que há muitos anos está previsto, para enfrentar as vulnerabilidades da nossa costa – em que 25% se encontra sob o risco de erosão, e 67% em risco de perda de alguma parte do território. Esta foi a grande aposta do Governo, do ponto de vista orçamental”.

Lembrando que “esta crise no litoral deve ser aproveitada para se olhar para o ordenamento do território como uma política que recomenda um compromisso alargado e uma visão que transcende uma legislatura”, o Ministro concluiu: “Estão a ser protegidos pessoas e bens que nunca deveriam estar nestes locais”.

Tempo
A forte ondulação na costa de Moledo, em Caminha, derrubou no dia 03 cerca de 50 metros do muro do paredão de proteção da praia, conforme a agência Lusa constatou no local. Pedras com cerca de 200 quilos foram literalmente arrancadas pela força do mar, o que acontece pela segunda vez em menos de um mês, segundo a imprensa portuguesa.

No início de março, as autoridades confirmaram que a previsão é de novos alagamentos do mar na Caparica. As autoridades marítimas devem isolar a zona e acompanhar a situação meteorológica.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), sete distritos do continente estiveram no dia 03 sob aviso vermelho, o mais grave de uma escala de quatro, devido à agitação marítima, prevendo-se ondas com 7 a 9 metros.

Os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa sob aviso vermelho (situação meteorológica de risco extremo) com ondas de noroeste com 7 a 9 metros de altura.

O IPMA colocou também os distritos de Setúbal, Beja e Faro sob aviso laranja, o segundo mais grave, devido à agitação marítima, prevendo-se ondas de noroeste com 4 a 5 metros. Também a Madeira esteve sob aviso laranja por causa do estado do mar.

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